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Sem tempo para comemorar, Volta Redonda já espera pelo América na sexta

O feito do Volta Redonda até aqui é irrepreensível. Dez jogos, dez vitórias, cinco dentro de casa e cinco fora, mas a corrida tabela da Copa Rio não deixa espaço para comemorações. Menos de 48 horas após vencer o Bangu por 2 a 0, o time vai enfrentar o América nesta sexta, às 20h, outra vez no Raulino de Oliveira. O cuidado maior agora é com o desgaste, o time titular já perdeu dois titulares por lesão. Sassá sentiu no jogo contra o Olaria e Glauber em um treino. Preto e Zé Augusto substituíram bem os desfalques e devem estar em campo contra o América, mas essas podem não ser as únicas mudanças. Logo após a partida de ontem (30), Cairo explicou que ainda vai precisar esperar.

- Vou pensar. A gente tem pouco tempo e vai depender da recuperação de cada um. Eu vou ter que conversar com os jogadores para ver quem está se sentindo bem. Às vezes no segundo dia vem um cansaço ainda maior do que no dia após jogo, então vai ter que ter muita conversa e percepção nossa para poder definir o time - explicou Cairo.

Contra o Bangu, Thiago Christian, Salomão e Elvis entraram no decorrer da segunda etapa nos lugares de Zé Augusto, João Paulo e Preto. Segundo Cairo, todas as substituições foram pedidos dos jogadores. "Eu preferi esperar ao máximo para fazer as substituições porque sabia que os que vêm jogando poderiam sentir a sequência de partidas e os que não vêm jogando poderiam sentir pela falta de ritmo". Para o goleiro Gatti, um dos destaques do time, o descanso vai ser essencial no curto período para manter a sequência impecável: "o goleiro sente um pouco menos do que o jogador de linha, mas todos temos que descansar bastante".


Marca

Contra o Bangu, o goleiro ampliou mais uma vez o tempo sem sofrer gols. Só na Copa Rio, sem contar os acréscimos, Gatti já soma 810 minutos sem ser vazado. No fim da última partida o goleiro precisou trabalhar muito para manter a invencibilidade. Fez duas grandes defesas e ainda viu a bola riscar a trave em cobrança de falta no último lance de perigo no jogo. Apesar de garantir que o foco no jogo é total, ele admite que a marca conquistada vem à cabeça em alguns momentos da partida.

- Às vezes (esse assunto) bate de relance sim, mas a concentração é tão grande no jogo que independentemente da sequência ou não, a gente não quer tomar gol de qualquer jeito. O que é válido é a intenção de estar sempre bem focado, concentrado. Eu acho que dentro de tudo isso as coisas boas vêm - afirma.

O goleiro também comemorou que a mudança de postura da equipe tenha funcionado na última partida. Gatti explicou que, mesmo jogando em casa, o time preferiu esperar o Bangu para jogar em contra ataques. "A ideia foi um pouco diferente dos outros jogos em casa. O Cairo pensou um pouco com a cabeça do Bangu, que é muito boa tecnicamente. A gente esperou um pouquinho para sair jogando e a vantagem nossa foi que não demos espaço para eles jogarem". O treinador explicou a opção pela mudança no estilo de jogo:

- Nossa proposta foi esperar o Bangu e não marcar pressão até porque é uma equipe de qualidade e, se você parte para uma pressão e eles conseguem sair, a gente perde quatro, cinco jogadores na frente da linha da bola e isso dificulta. A gente conseguiu, mesmo dentro de casa jogar no erro deles. Acredito até poderia ter criado mais chances quando conseguiu roubar a bola, mas o resultado ficou de bom tamanho, claro - relatou.

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Nota dez: Volta Redonda bate Bangu e engata décima vitória consecutiva


Não foi desta vez. De novo, o Volta Redonda venceu. De novo, não sofreu gols. E de novo, o time é líder de sua chave. A campanha do Voltaço está mesmo repetitiva, para a felicidade do trorcedor. Mesmo com um jogo a menos, o time ultrapassou o Bangu - a última vítima - no saldo de gols. 2 a 0, gols de Preto e Tiago Amaral (artilheiro do torneio com oito gols agora) e a campanha segue sem retoques.

Antes do início da partida que aconteceu na noite de hoje (30), no Raulino de Oliveira, os dois times se reuniram no círculo central para homenagear o ex-jogador João Rodrigo, assassinado em Realengo - João foi revelado pelo Bangu e no Volta Redonda foi campeão da segunda divisão do Carioca em 2004. Mas no círculo, duas ausências foram sentidas: Sassá e Glauber. Os dois não estiveram em campo por conta de lesão. Preto e Zé Augusto foram os substitutos. O Volta Redonda jogou com: Gatti; Rodrigo Paulista, Marcelo, Arthur e Arimax; Éder, Bruno Barra, Zé Augusto (Thiago Christian) e João Paulo (Salomão); Preto (Elvis) e Tiago Amaral.

Esses 11 devem estar em campo na sexta-feira, contra o América no Raulino de Oliveira, às 20h, para fechar o primeiro turno da segunda fase. Uma nova vitória deixaria a classificação para a semifinal muito bem encaminhada, porque Olaria e América, as outras equipes do Grupo F, empataram nesta rodada e agora têm apenas um ponto, enquanto Volta Redonda e Bangu têm seis.

Saída pela esquerda

Sem Glauber, as ações foram concentradas pelo lado esquerdo e João Paulo foi o principal articulador do time. O primeiro lance de perigo veio de lá, após cruzamento a bola encontrou Preto que chutou no alto para boa defesa de Luiz Guilherme. O goleiro, aliás, é um dos destaques do Bangu no campeonato e começa a justificar a expectativa depositada nele no início da carreira pelos lados do Botafogo.

Mas, com 15 minutos, Luiz não conseguiu evitar o primeiro gol do Volta Redonda. O substituto de Glauber, Zé Augusto, aproveitou erro da defesa do Bangu, roubou a bola e arrancou sozinho. Na frente de Luiz Guilherme, Zé Augusto não titubeou, passou para Preto, livre, marcar 1 a 0.

O ritmo continuou  o mesmo. A defesa do Volta Redonda bem postada não deu espaços ao Bangu e seguiu atacando pela esquerda. Em novo cruzamento, aos 23 Preto quase fez o segundo. O Bangu respondeu com cruzamento perigoso de Matheus Pimenta, mas foi só.

Ainda no primeiro tempo, Bruno Barra chutou de esquerda da entrada da área e por pouco não ampliou.

Na segunda etapa, o Volta Redonda fez o que Cairo Lima vem pedindo ao longo de todo o campeonato - e que vem sendo atendido: manteve o padrão de jogo. A defesa seguiu forte. Não deu espaços e esperou os erros do Bangu. Com 12, Preto quase fez após passe errado da defesa do adversário.

O ataque diminuiu o ímpeto, as jogadas pela esquerda pararam de funcionar, mas antes que o Bangu crescesse no jogo, aos 19 minutos Rodrigo Paulista achou Tiago Amaral na área. O atacante dominou para o alto e o zagueiro Renan Bloise tocou a mão na bola. Pênalti. O próprio Tiago bateu, e bateu bem, Luiz Guilherme foi para o canto direito e a bola forte no meio. 2 a 0.

A emoção voltou somente no fim do jogo. A pressão do Bangu quase fez efeito para tirar a invencibilidade da defesa titular. A defesa que não sofreu nenhum gols em nove jogos (contra o Cabofriense, único jogo em que o time sofreu gols, os reservas estiveram em campo). Três lances assustaram Gatti. Em dois deles foi necessária a intervenção do goleiro. Em um bonito pulo, Gatti defendeu uma cabeçada à queima roupa e garantiu outra vitória do Volta Redonda sem sofrer gols.

Volta Redonda e Bangu terá homenagens para João Rodrigo

O jogo entre Volta Redonda e Bangu, válido pela segunda fase da Copa Rio, terá homenagens para o ex-jogador João Rodrigo. Antes da partida, será respeitado um minuto de silêncio em respeito à morte trágica do atleta que atuou pelas duas equipes (saiba mais sobre o caso na matéria do G1 – clique aqui).

Além disso, o placar do Estádio Raulino de Oliveira exibirá imagens de João Rodrigo de quando o atleta defendeu o Volta Redonda, com destaque para a primeira passagem em que foi titular e artilheiro do time campeão da segunda divisão do Campeonato Carioca em 2004.

Alguns dos jogadores que estarão em campo na partida de logo mais, às 20h, atuaram ao lado de João Rodrigo, como o meia Glauber, que estava na equipe de 2004.

João Rodrigo e Glauber fizeram parte do time campão de 2004
Para o confronto, o Volta Redonda terá o desfalque do atacante Sassá, lesionado. Preto deve ser o substituto. O time do treinador Cairo Lima deverá ser: Gatti; Rodrigo Paulista, Marcelo, Arthur e Arimax; Éder, Bruno Barra, Glauber e João Paulo; Preto e Tiago Amaral.

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- Ex-jogador decapitado participou de momento histórico do Volta Redonda. Clique aqui.


Voltaço e RJX se enfrentam pela terceira vez nesta temporada no sábado

- Fadul e Renato: jogador pode ser desfalque contra o RJX -
Em um intervalo de pouco mais de trinta dias, o Voltaço Vôlei vai enfrentar o RJX pela terceira vez. Para fugir do terceiro resultado negativo, a missão é focar nos bons momentos que o tive teve nos dois confrontos anteriores. “A gente sabe das dificuldades, mas pelos outros jogos, a gente sabe da condição que temos de jogar de igual para igual com eles”, acredita Alessandro Fadul, técnico do Voltaço.

As duas maiores forças do estado do Rio no vôlei se enfrentaram recentemente pelo Campeonato Carioca. As duas vitórias do RJX – principalmente na final, que aconteceu no Rio – tiveram momentos de superioridade do Voltaço, mas que não foram suficientes para desbancar a superioridade do time de maior investimento. O novo encontro vai acontecer no sábado (2), às 18h, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, desta vez pela Superliga. “Ainda não conseguimos vencer, mas estamos muito focados para tentar surpreender no próximo jogo”, afirma o treinador do time.

Fadul deve manter o time titular que atuou nas últimas partidas, com: Fidele, Bruno Canuto, Jônatas, Mudo, Renato Hermely, Léozão e o líbero Daniel Rossi. A única dúvida é Renato; o jogador sentiu uma lesão no joelho e pode desfalcar a equipe. Caso isso aconteça, João Ricardo deve ser o substituto.

Adaptação


Há uma semana o Volta Redonda anunciou um reforço internacional: German Recio Cuevas, da República Dominicana. O ponta vem treinando normalmente com o grupo e buscando a adaptação que, segundo Fadul, até vem acontecendo, mas com um detalhe: “ele não fala uma palavra de português, então temos que nos comunicar em espanhol”. O treinador lembra que é um jogador que ainda precisará de experiência com o tipo de vôlei jogado por aqui, mas que acredita que Cuevas conseguirá ajudar o time nesta Superliga.

Contra o Bangu, Cairo Lima pede atenção para o Volta Redonda


Contra o Bangu, o Volta Redonda deverá conhecer o adversário mais duro entre os que teve até aqui pela Copa Rio. O time do subúrbio do Rio tem a terceira melhor campanha do torneio, se classificou em primeiro no complicado Grupo D (que teve como adversários Audax, Resende, o atual campeão Nova Iguaçu, além do Sampaio Corrêa) e tem nomes conhecidos em boa fase, como o goleiro Luiz Guilherme e o meia Thiago Galhardo. Mas, com a campanha impecável, o Volta Redonda não adotará uma postura diferente, principalmente por jogar em casa.

- A gente sempre observa os adversários, na medida do possível, para ver a maneira como eles jogam e a provável escalação para passar para os nossos jogadores. Isso é praxe. Eu acredito que a gente se conhecendo e conhecendo os adversários, ficamos mais próximos de obter êxito. Mas especificamente para este jogo, não tem nada de especial, é estar sempre alerta porque teoricamente é uma fase mais difícil do que a anterior. O que eu frisei para eles (jogadores) é que eles tenham atenção porque o Bangu é uma equipe de qualidade e que só perdeu um jogo até aqui. Tem que estar alerta o tempo todo, até porque jogamos em casa – explica Cairo Lima.

A partida acontece no Raulino de Oliveira, amanhã (30), às 20h. Para manter o aproveitamento impecável (nove vitórias em nove jogos), além da atenção, o comportamento dos jogadores vai precisar ser semelhante ao que eles vêm apresentando durante toda a competição. O treinador rechaça qualquer tipo de “salto alto” de seus jogadores.

- Eu sempre relembro para os jogadores, quase que diariamente, que o que nos trouxe até aqui foi o trabalho, o cuidado com o dia a dia, a postura e o cuidado com o comportamento, com o que é falado. Eu não tenho percebido nenhum sinal de soberba.  Se por ventura acontecer uma derrota, eu tenho certeza que não vai ser por relaxamento ou por prepotência do nosso grupo. Eu não vejo esse perfil de maneira nenhuma – enfatiza.

Com cuidado com os jogadores, Cairo vem conseguindo implantar o trabalho proposto no início da preparação para o torneio. Além do padrão de jogo, os resultados vêm conseguindo corroborar uma declaração comum no futebol, mas que dificilmente acontece, de que o time iria jogar para ganhar dentro e fora de casa.


- Ninguém trabalha para perder, o jogador sempre entra em campo para ganhar. Só que não é tão simples assim. Meu discurso com eles é sempre o próximo jogo, sempre o foco é o próximo jogo que eu considero o mais importante. Passo a passo nós estamos conseguindo impor o nosso futebol e nossa maneira de jogar, que é uma só – comemora Cairo. 

Ex-jogador que foi decapitado fez parte de momento histórico do Volta Redonda


O Rio de Janeiro amanheceu com uma notícia trágica: a cabeça do marido de uma soldado que trabalha na UPP do Morro de São Carlos foi encontrada por familiares dentro de uma mochila. Ainda com motivações desconhecidas e corpo desaparecido o fato tomou conta dos noticiários (saiba mais aqui, na matéria do jornal Extra: http://goo.gl/hsttMY). João Rodrigo Silva Santos tinha 35 anos e foi jogador de futebol, com passagens por diversos clubes pequenos do Rio de Janeiro, inclusive pelo Volta Redonda. O atleta fez parte de um dos principais momentos da história recente do clube do Sul do Estado: o acesso para a Série A do Carioca, em 2004.

Para ficar mais clara a importância do ex-jogador, João Rodrigo foi o primeiro a marcar no Estádio Raulino de Oliveira depois da reforma. No amistoso contra o Botafogo, João foi titular no ataque ao lado de Humberto e fez o gol do Volta Redonda na derrota para o Botafogo por 2 a 1. O amistoso marcou a reinauguração em 2004 e teve um público de mais de 18 mil pessoas. Ainda naquele ano, João Rodrigo fez parte do time que venceu a segunda divisão e também foi titular na partida que recebeu o maior público da história do novo Raulino: mais de 21 mil pessoas que assistiram ao empate por 0 a 0 contra o Boavista, que garantiu o título.

Naquele torneio, João Rodrigo marcou dez gols e foi um dos destaques do time, ao lado de Humberto, Valtinho e de Glauber, que na época era um jogador recém saído da base.

Fadado ao arrependimento


Primeiro cenário: ele vê, do banco de reservas do Brasil, alguns companheiros da Espanha avançando na Copa. Ele poderia estar lá, titular, virando ídolo do país onde passa o ano todo jogando bola. No dia do título, sem ao menos entrar em campo, eles apenas assiste a comemoração deles, não sem ouvir de algum engraçadinho - e da própria consciência: "devia ter ido".

Segundo cenário: ele é titular, mas precisa se adaptar rápido. Se esforça, mas fica difícil com a torcida toda no seu pé. E essa torcida faz festa. É um baita carnaval. E ele sabe que poderia estar causando toda aquela felicidade. A própria pátria. Aquela que nasceu e que parecia tão distante. Agora está, de vez. Com a força da torcida, ele vê a Taça ficar no Brasil com gol do atacante reserva. Só um toque na bola. Era para ser ele, mas não foi. E a dor piora quando uma porção de engraçadinhos gritam: "não precisamos de você".

Por méritos próprios - não por culpa -, Diego Costa se meteu em uma enrascada. A felicidade do trabalho reconhecido está à sua volta, mas o arrependimento está escondido atrás da árvore, só esperando a vez para atacar. A tristeza vem logo atrás e Diego está numa rua sem saída.

Evidentemente, as possibilidades não se resumem aos dois cenários. Claro, ele pode ter sorte. Pode até fazer a própria sorte e tornar a escolha como a certa. Mas pelo enredo cada vez mais enroscado, é difícil imaginar o felizes para sempre nesse era uma vez.

Era uma vez um menino da cidade de Lagarto, em Sergipe, bom de bola, mas que não estava no lugar certo. O Brasil, o país do futebol, não é o lugar certo para um menino bom de bola? Muitas vezes, não. O Lagartense, time da cidade natal, não é nem a principal força do fraco futebol sergipano. O menino Diego procurou o lugar certo bem longe. E esse longe não foi Rio ou São Paulo, os maiores e mais concorridos centros daqui. Com 16 anos, desembarcou em Portugal.

Longe de casa, em nove anos, Diego refez a casa. Chegou menino em Portugal, mas antes dos 20 já estava na Espanha. Não deixou de ser de Lagarto, tanto que fizeram uma carreata lá quando ele foi convocado (para a seleção do Brasil). Mas, antes do reconhecimento brasileiro, ele teve que se virar. Ele, ao lado dos espanhóis e pelos espanhóis. Com gols o jogador conseguiu a dupla nacionalidade. Não a comprovada em documentos, mas a da vida.

Diego foi feliz no Brasil. Diego é feliz na Espanha. Em seu coração, aposto existir gratidão pelas duas camisas. Também aposto que os gols - por onde quer que eles aconteçam - terão comemorações sinceras.

Só que Diego vai precisar decidir com ainda mais precisão do que tem feito com a camisa do Atlético de Madri para minimizar o estrago. E vai precisar decidir logo. É bom não inventar de tirar o goleiro, tocar de cobertura ou chutar o vento. É melhor fazer de forma simples e seca.

A demora já causou embaraço por aqui quando um inocente Felipão falou mais do que devia. A Espanha também engoliu mal o papo de que Diego volta para sua querida Lagarto quando encerrar a carreira. Ou seja, já deu para entender que é como disputa de avós, qualquer carinho em uma, enciúma a outra.

Portanto é melhor que Diego não faça drama. O drama está feito.

Convenhamos que qualquer um iria querer ser disputado pelas duas maiores favoritas para a Copa; o difícil vai ser engolir o arrependimento.

Ricardo Vieira

Bangu vence América e é líder na chave do Voltaço

O América ressurgiu na Copa Rio na vaga do Ceres, punido pela Justiça pela escalação indevida de um jogador, mas voltou da mesma forma que saiu: com uma derrota. Fora de casa, o Bangu, com Rodrigo Pinho, venceu por 1 a 0 no Giulite Coutinho. É a segunda vitória da equipe que lidera o Grupo F de forma isolada. O Volta Redonda é o segundo colocado, com três pontos e um jogo a menos. Os dois times se enfrentam na quarta-feira, às 20h, no Raulino de Oliveira.

Foi o segundo gol de Rodrigo Pinho na segunda fase. No primeiro jogo ele saiu do banco para fazer o primeiro da vitória por 2 a 0 sobre o Olaria. Contra o mesmo time, João Paulo, do Volta Redonda marcou duas vezes. Ao lado do meia Giovanni do Boavista, os três são os artilheiros da segunda fase do torneio. Tiago Amaral ainda é o artilheiro geral da Copa Rio, com sete gols.

Confira a classificação do Grupo F:


Jogos
Gols +
Gols -
Saldo
Pontos
1- Bangu
2
3
0
3
6
2- Volta Redonda
1
2
0
2
3
3- América
1
0
1
-1
0
4- Olaria
2
0
4
-4
0


João Paulo marcou duas vezes no duelo de sábado e é um dos artilheiros da segunda fase
Do outro lado

Neste fim de semana, dois jogos emocionantes, decididos nos últimos minutos, marcaram o Grupo E. O Boavista conseguiu a vitória sobre o Duque de Caxias, fora da casa por 3 a 2, e garantiu a liderança da chave. O Audax também conseguiu três pontos ao vencer o Madureira por 1 a 0 e agora está empatado em todos os critérios da classificação com o Duque.

Vale lembrar que cada um dos dois grupos dão duas vagas que formarão a semifinal da Copa Rio.

Confira a classificação do Grupo E:



Jogos
Gols +
Gols -
Saldo
Pontos
1- Boavista
2
6
4
2
6
2- Audax
2
3
3
0
3
3- Duque de Caxias
2
3
3
0
3
4- Madureira
2
0
2
-2
0

Irresistível: mais uma vez sem sofrer gols, Voltaço vence a nona seguida

Nos primeiros amistosos de preparação para a Copa Rio, o Volta Redonda foi alvo de críticas. Naturais, o ataque não marcava e a equipe não empolgava. Dois jogadores eram constantemente criticados: o lateral Rodrigo Paulista e o volante Éder. Hoje (26), eles não só tiveram participação em mais uma vitória, como foram os destaques da equipe. 2 a 0 contra o Olaria na primeira participação na segunda fase da Copa Rio. É a nona vitória consecutiva e o Volta Redonda segue firme como a melhor campanha do torneio.

Rodrigo Paulista e Éder só não apareceram mais do que João Paulo. O meia marcou os dois gols, com um passe de cada. Melhor para o técnico Cairo Lima, que com boas atuações de jogadores menos badalados, tem uma equipe equilibrada em mãos.

Na partida deste sábado, após um primeiro tempo truncado, o Voltaço foi com tudo no segundo tempo. Logo com dois minutos, Preto, que acabara de entrar, balançou as redes do goleiro Guilherme, mas estava impedido e o gol foi anulado. No lance seguinte, Rodrigo Paulista, que já se destacava defensivamente, recebeu de Preto e cruzou forte para área. A bola passou por todos e encontrou o baixinho João Paulo livre para tocar para o gol, 1 a 0.

Aos 18 foi a vez de Éder - após boa troca de passes com Bruno Barra e Tiago Amaral - dar belo lançamento por cima para João Paulo, livre, fazer o segundo tocando na saída do goleiro do Olaria.

Depois, a equipe manteve a segurança defensiva e passou a apostar em chutes de longe. Preto e Bruno Barra assustaram, mas o placar de 2 a 0 foi mantido.

Contra o Olaria, o Volta Redonda jogou com: Gatti; Rodrigo Paulista, Marcelo, Arthur e Arimax; Éder (Gabriel Souza), Bruno Barra, Glauber (Zé Augusto) e João Paulo; Sassá (Preto) e Tiago Amaral.

Com o resultado, o Volta Redonda, com três pontos, divide a liderança do Grupo F com o Bangu, justamente o próximo adversário. A partida acontecerá no Raulino de Oliveira, às 20h, na quarta-feira. 

Ah, Gatti já soma mais de 730 minutos sem sofrer gols em jogos válidos por competições oficiais, vale lembrar.

No gramado da Rua Bariri, Voltaço alcançou a nona vitória na Copa Rio




Contra o Olaria, Volta Redonda busca manter ritmo da primeira fase

Uma campanha brilhante na primeira fase não vai adiantar de nada se o time for eliminado na segunda. É com esse pensamento que o Volta Redonda entra em campo hoje (26), na Rua Bariri, no Rio, para enfrentar o Olaria, às 16h. "Fizemos uma ótima campanha no primeiro turno, mas já faz parte do passado. Daqui pra frente começa outro campeonato, ainda mais difícil", afirmou o zagueiro Marcelo.

Para o começar bem nesse "outro campeonato", o treinador Cairo Lima deve contar com todos os jogadores à disposição. As únicas dúvidas são o volante Éder e o atacante Sassá, que podem ser substituídos por Gabriel Souza e Preto. O Volta Redonda deve ir a campo com: Gatti; Rodrigo Paulista, Marcelo, Arthur e Arimax; Éder (Gabriel Souza), Bruno Barra, Glauber e João Paulo; Sassá (Preto) e Tiago Amaral.

No início da Copa Rio, Cairo Lima repetiu algumas vezes que o Volta Redonda teria a mesma postura dentro e fora de casa, que entraria sempre buscando a vitória. Nem o torcedor mais otimista esperava que o time fosse tão literal às palavras do técnico. Após oito jogos e oito vitórias, o objetivo é manter o nível. "Esperamos manter o foco e a determinação que mostramos até aqui para continuar buscando vitórias dentro e fora de casa", confia Marcelo.

Defesa do Voltaço vai tentar se manter como a melhor do campeonato (Foto: JM Coelho / Diário do Vale)

Maratona

O jogo marca o início da segunda fase da Copa Rio para o Voltaço. O primeiro jogo, que deveria ter acontecido na quarta, foi cancelado (entenda melhor aqui). O Ceres, que seria o primeiro adversário, perdeu a vaga nos tribunais - e avisou que não vai recorrer. Agora o América compõe o grupo. Isso vai trazer uma maratona de jogos indesejada para o Volta Redonda. O segundo jogo será contra o Bangu, no Raulino de Oliveira, na quarta-feira. O time fecha o primeiro turno dois dias depois contra o América, também em casa. No domingo, ou seja, novamente dois dias depois, América e Volta Redonda se encontram mais uma vez, no Giulite Coutinho. No fim das contas, a confusão na Justiça vai obrigar o time do Sul do Estado a jogar três vezes em seis dias.

Leia mais:

- Análise: conheça os adversários do Volta Redonda no Grupo F. Clique aqui.

Com ressucitação do América confirmada, entenda o novo grupo do Volta Redonda na Copa Rio

Depois de oito jogos na primeira fase e uma partida suspensa pela Justiça, o Volta Redonda vai enfim jogar na segunda fase da Copa Rio. O Ceres deveria ter sido o primeiro adversário, mas o América conseguiu que a partida não acontecesse com uma ação na justiça. O julgamento do recurso que pedia punição ao Ceres pela escalação indevida do zagueiro Felipe Reis, que aconteceu na tarde desta sexta, foi favorável ao América - e o Ceres já anunciou que não vai recorrer. Com isso, está redefinido o Grupo F.

Alheio aos problemas extracampo, as outras três equipes da chave - Bangu, Olaria e Volta Redonda - tentaram seguir a disputa como se nada estivesse acontecendo. Na primeira rodada o Bangu bateu o Olaria por 2 a 0. O Volta Redonda esperou. No sábado, às 16h, a espera acaba. Na Rua Bariri, Olaria e Voltaço se enfrentam já pela segunda rodada. O jogo do Bangu, que inicialmente estava marcado para acontecer contra o Ceres, agora será contra o América, no domingo.

Após primeira fase impecável, o Volta Redonda terá o desafio de manter os bons resultados para conseguir chegar às semifinais. Pela frente, equipes do subúrbio do Rio, cheias de histórias e que buscam escrever outras. Saiba mais sobre as outras três equipes que brigam com o time do Sul do Estado por duas vagas.

Olaria

O primeiro adversário do Volta Redonda começou a segunda fase perdendo, 2 a 0 para o Bangu. Na primeira fase também teve um início ruim. Venceu somente na quarta rodada, quando enfrentou o Macaé. Ainda assim buscou a classificação que parecia nas mãos do Goytacaz. Um vacilo do time de Campos na última rodada deu a chance para o Olaria tentar surpreender mais uma vez nesta Copa Rio.

- O tradicional Estádio da Rua Bariri ainda é uma arma do Olaria. Em quatro jogos, três vitórias. Perdeu somente para o Boavista, que sobrou no Grupo A. Mas a torcida não comemora na arquibancada, porque em todos os jogos o estádio teve os portões fechados.

- A campanha do Olaria é marcada por muitos cartões: 17 amarelos e dois vermelhos.

- A equipe trocou de goleiro no meio da primeira fase. Fabrício defendeu nos quatro primeiros jogos (e sofreu quatro gols). Nos outros cinco, Guilherme foi o camisa 1 (e também sofreu quatro gols).

- A distribuição dos nove gols do time é democrática. Seis jogadores marcaram. O atacante Renato, o meia Índio e o defensor Gian são os artilheiros com dois gols cada.

Bangu

Sem dúvidas, o mais perigoso. Não só por ter sido a outra equipe classificada em primeiro do grupo na fase anterior. Em uma chave complicada (que contou com Audax, Resende e Nova Iguaçu), o Bangu garantiu a primeira posição de forma antecipada e demonstrando bom futebol. O time do treinador Mazolinha é apontado por muitos como um dos favoritos ao título e alguns dados explicam isso:

- Enfrentar o Bangu em Moça Bonita é certeza de jogo complicado. Dos cinco jogos até agora, um empate e quatro vitórias, celebradas por um público em média superior a 400 pessoas.

- A julgar pelos cartões, a equipe do subúrbio é violenta. Mais de 20 cartões amarelos até agora.

- É bom que os adversários redobrem a atenção no segundo tempo das partidas. Dos 14 gols marcados pelo Bangu, dez foram feitos na segunda etapa.

- Destaque para dois ex-botafoguenses: goleiro Luiz Guilherme e o meia Thiago Galhardo vêm sendo os principais nomes do Bangu na Copa Rio. Rodrigo Pinho, Marcelo Fernandes, o volante Mayaro (que já passou por Volta Redonda e Fluminense) e o zagueiro Renan Bloise também têm feito boas apresentações.

América

O mais tradicional dos clubes da Copa Rio não fez boa campanha até aqui. Muitas vezes demonstrou desorganização e vacilos que culminaram na derrota para o Ceres em casa quando só precisava de um empate para se classificar. Agora, com a virada na Justiça, vai buscar se reinventar e principalmente formar uma identidade dentro de campo.

- O América utilizou nada menos do que 36 jogadores até agora na competição.

- Só como goleiro foram quatro. Espíndola é o titular, mas o América já teve os bem conhecidos Lugão (ele mesmo, ex-Volta Redonda) e Fábio Noronha (ele mesmo, ex-Fla).

- O atacante Alan vem sendo quem mais chama atenção, seja pelos gols (três) ou pelos cartões amarelos (quatro)

Volta Redonda

Os detalhes do Volta Redonda são interessantes, mas números no futebol não são garantia de resultados. Apesar disso, é importante comemorar os mais de 630 minutos que Gatti está sem sofrer gols. O time só sofreu três, e todos na última rodada, quando equipe conseguiu demonstrar poder de reação para vencer o Cabofriense por 4 a 3. O ataque também vem bem e a equipe conta com o artilheiro do torneio, Tiago Amaral, que tem sete gols. Características que, se forem mantidas, deixam o Volta Redonda no rumo certo para a fase final.

-  É a equipe com menos cartões recebidos. Foram 12 amarelos e um vermelho.

- A dupla de ataque titular tem 11 gols. Sassá marcou quatro vezes.

- Mesmo com um time titular bem definido (Gatti; Rodrigo Paulista, Marcelo, Arthur e Arimax; Éder, Bruno Barra, Glauber e João Paulo; Sassá e Tiago Amaral), o treinador Cairo Lima contou com boas opções ao longo da primeira fase, como Zé Augusto e Leandrão. E na reta final, trouxe o experiente zagueiro Baggio (que até marcou na estreia, contra o Cabofriense) e o meia Thiago Cristian.

- A fase está tão boa que a diretoria decidiu lançar uma nova camisa (foto) para comemorar.

De roupa nova, Volta Redonda comemora (Foto: JM Coelho)
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- Ceres e América vão para o terceiro tempo na Justiça e Volta Redonda fica sem jogo. Clique aqui.

- De folga forçada, Volta Redonda vê o Bangu largar na frente no Grupo F. Clique aqui.

Caro Alexandre, supere


Caro Alexandre,

Digo Alexandre porque o assunto é sério.

Há um prejuízo para quem cresce como o centro das atenções. Enquanto todos lutam muito por pequenas conquistas – e se acostumam com isso – você recebeu fama e reconhecimento muito cedo. Ser bom de bola na adolescência traz uma sensação de superioridade. Fazer sucesso com as meninas complementa isso. Então, dito disso, eu não quero te culpar, afinal, você cresceu acreditando que seu talento e seu carisma resolveriam tudo.

Acho que já deu pra perceber que não é assim. Seus sonhos de adolescência foram realizados: jogou profissionalmente, Inter, Europa, seleção... Conquistou mulheres lindas, virou celebridade. Só que nessa caminhada eu aposto que nasceram outros sonhos. Para conquistá-los, você vai ter que se reinventar.

Deu certo se esconder atrás de lesões durante um tempo. A fama inicial deixa um lastro e você poderá viver dele para sempre. Mas sempre em queda. Você já percebeu isso e decidiu colocar a cara. O problema é que colocou com muita esperança de que aquele carisma bastaria e o talento voltaria a aparecer. Até deu um pouco certo. O Felipão não te esqueceu. Um chute certo, um gol aqui e outro ali e você continuava na lista dos tops.

Castelo de areia. Para desmoronar, basta eles caírem na real. Mas eu escrevo para apontar uma saída: caia na real antes. Os mesmos que te idolatram um dia, ficam felizes em vaiar no outro. Você representa alguém que tinha tudo para dar certo e sua queda acalenta àqueles que não tiveram grandes expectativa.

Você não é mais o melhor de todos. As lindas mulheres vão continuar lindas, mas não vão realizar seus novos sonhos profissionais. Quem tem uma fase de crescimento excepcionalmente boa tem dificuldade de crescer definitivamente. Mas a hora chega. Não deixe a sua passar.

Não acredite que uma cavadinha vá resolver tudo. Aprenda a chutar forte na hora em que a vida pede.

Potencial você tem, mas não acredite mais naquela história de que seu adversário é você mesmo. Existe um bando deles. Para chegar ao patamar que você quer - e que o fizeram acreditar que pertence - você vai ter que superá-los. Supere, sem enfeites ou gracinhas. Apenas supere; os adversários e a fase de crescimento.

Acredite, aquele tempo passou.

Ricardo Vieira

De folga forçada, Volta Redonda vê Bangu largar na frente no Grupo F

Em casa, o Bangu começou bem na segunda fase da Copa Rio. A equipe, que é do grupo do Volta Redonda, venceu o Olaria em casa, por 2 a 0, com gols de Rodrigo Pinho e Matheus Pimenta. Com o resultado o Bangu larga na frente na chave, principalmente porque o jogo do Voltaço, contra o Ceres, que estava marcado para a noite desta quarta, foi suspenso.

No sábado, os papéis se invertem no Grupo F. O Volta Redonda enfrenta o Olaria, na Rua Bariri, enquanto o Bangu deverá ficar de molho porque o adversário deveria ser o Ceres.

Outro lado

Pelo o outro grupo da segunda fase da Copa Rio, Boavista e Duque de Caxias começaram bem. O time de Saquarema venceu, em casa, o Audax por 3 a 2. Já o time da Baixada conseguiu um resultado ainda melhor, porque venceu fora de casa. 1 a 0 contra o Madureira.

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Voltaço Vôlei traz gringo para melhorar desempenho na Superliga

- Novo reforço posa ao lado do presidente do clube, Rogério Loureiro -
Já faz tempo que o Voltaço Vôlei busca um ponta para reforçar o elenco. Agora, a procura acabou. Foram achar o reforço fora do Brasil; na República Dominicana, mais precisamente. Germán Recio, de 25 anos, passa a ser uma das esperanças da equipe para uma reação na Superliga.

Germán já fez parte da seleção de seu país. Ganhou uma medalha de bronze no Pan-American Cup, de 2009 - competição vencida pelos Estados Unidos (torneio que não conta com a participação do Brasil). Na República Dominicana, Recio também já jogou vôlei de praia profissionalmente.

O novo reforço tem 1,93 m e já chegou a declarar que o maior ídolo no esporte é Giba, que chegou a negociar com o clube de Volta Redonda para disputar a Superliga.

Ceres e América vão para o terceiro tempo na Justiça e o Volta Redonda fica sem jogo nesta quarta


O Raulino de Oliveira vai ficar vazio na noite desta quarta. Não por culpa da torcida. Muito menos do time do Volta Redonda, melhor campanha da Copa Rio. Encontrar um culpado nesse caso é bem complicado. Fato é que o jogo que deveria acontecer, entre o próprio Volta Redonda contra o Ceres, pela primeira rodada da segunda fase do torneio, foi suspenso.

A culpa seria do Ceres, que teria escalado um jogador de forma irregular? O zagueiro Felipe Reis foi contratado junto ao Duquecaxiense, que disputou a terceira divisão do Estadual. Naquele torneio, o atleta foi expulso pela equipe de Caxias, cumpriu um jogo de suspensão, mas deveria cumprir outros dois. Esse é o centro do problema impede a partida do Volta Redonda.

A justiça acatou um recurso que apontava a irregularidade. Felipe Reis jogou pelo Ceres quando deveria estar suspenso, é o que diz o tal recurso.

A ação foi movida pelo América, derrotado em campo pelo Ceres. Na última rodada da fase de classificação, as duas equipes disputavam a última vaga do Grupo C. Em casa, o América foi superado por 3 a 1, e mesmo precisando somente de um empate, viu a vaga escapar - com Felipe Reis em campo, é bom lembrar.

A culpa então seria do América, que decidiu esmiuçar as possibilidades legais para suprir a deficiência que teve em campo? Ou o TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) é quem deveria levar os créditos pela ausência de futebol na Cidade do Aço nesta quarta? Vale ressaltar que a prática de levar a decisão do campo para os tribunais tem se tornado corriqueira. Neste ano, a Série B do Carioca ficou parada por quase dois meses por conta da escalação indevida de um jogador pelo Goytacaz. A nível nacional, a Série C está ameaçada de paralisação devido a uma briga judicial que envolve o Betim e o Mogi Mirim.

Alheio a culpados e razões, o elenco do Volta Redonda teve os planos alterados. Ao invés de tentar manter os 100% de aproveitamento no torneio, vai treinar no CT Oscar Cardoso na parte da tarde. Caso não haja mais nenhuma intervenção, a equipe estreia na segunda fase no sábado, contra o Olaria, mas fora de casa, na Rua Bariri.

Sesi não dá brechas e Voltaço segue sem vencer na Superliga

O 3 a 1 é um placar que vem acompanhando os passos do Voltaço Vôlei. Em cinco partidas, cinco vezes o mesmo resultado final - e o pior, em todas as vezes, a favor do adversário. O vencedor da vez foi o Sesi-SP, que jogou pela primeira vez em casa nesta Superliga. Com Lucarelli e Sidão inspirados, e nomes como Serginho e Mão, o time paulista aplicou a repetição do placar com parciais de 21 a 18; 19 a 21; 21 a 19 e 21 a 16.

Vencer pelo menos um set contra clubes que muitas vezes não perdem nenhum tem um lado bem positivo: mostra que a equipe pode. Sai de quadra sempre elogiada pelo oponente, mas isso não traz pontos. A próxima oportunidade de consegui-los será contra o algoz da decisão do Campeonato Carioca, o RJX. O confronto vai acontecer no dia 2 de novembro, no ginásio do Tijuca Tênis Clube.

Contra o Sesi, o Voltaço fez um primeiro set razoável. Manteve-se atrás no placar, mas não deixou os donos da casa abrirem larga vantagem. Sem conseguir reagir, perdeu por 21 a 18. Como aconteceu muitas vezes nos jogos da equipe nesta temporada, o segundo set foi bem melhor do que o primeiro. O bloqueio começou a funcionar bem, o time conseguiu abrir vantagem e fechou o set em 21 a 19.

O terceiro set teve início superior dos visitantes. O Volta Redonda chegou a estar vencendo por 9 a 7, mas aos poucos o Sesi tirou a vantagem, virou em 15 a 14 e fechou com 21 a 19. Mais uma vez, como em vários jogos, o time caiu bruscamente de produção no quarto e último set do jogo. O placar refletiu bem a vantagem do Sesi, que venceu por 21 a 16.

Lesão não preocupa e Bruno Canuto está confirmado para enfrentar o Sesi

- Bruno estará em quadra contra o Sesi -
Na derrota para o Vivo Minas, na última quarta (16), pela Superliga, Bruno Canuto, do Volta Redonda, começou a sentir dores logo no primeiro set. Aguentou a partida inteira, mas a todo momento levava uma bolsa de gelo à mão direita. Apesar do susto, o jogador está confirmado para o jogo de amanhã (22), contra o Sesi, em São Paulo. “Não foi nada grave, só uma luxação. Não quebrou nada”, comemorou.

Bruno tem sido um dos maiores destaques da equipe na temporada. Ocupa a nona colocação no ranking de Saque dos atletas da Superliga. Além dele, do Voltaço, somente Léozão aparece em um dos rankings da CBV; está em décimo na lista dos maiores pontuadores do torneio.


Para o duelo contra o Sesi, Bruno garante que vai estar inteiro. “Sabemos que vai ser um jogo muito difícil, mas não impossível”, acredita. A equipe fez os treinamentos de segunda normalmente e viaja somente na terça para tentar superar o Sesi e conquistar a primeira vitória nesta Superliga. O jogo acontece às 19h

Com reservas, Volta Redonda tem grande reação e fecha primeira fase com 100%


Com a vaga para segunda fase garantida, o Volta Redonda foi até Cabo Frio hoje (20) para cumprir tabela pela última rodada da Copa Rio contra o time da casa, já eliminado. O treinador Cairo Lima aproveitou para dar ritmo de jogo aos atletas que não vinham atuando. Depois de um primeiro tempo ruim, a invencibilidade parecia perdida quando o Cabofriense abriu 3 a 1 e teve um pênalti a favor no início da segunda etapa. Mas o goleiro Motta foi bem, defendeu a cobrança de Eberson, e o time teve força para buscar a reação e fechar a primeira fase com mais uma vitória: 4 a 3.

Cairo mandou a campo: Motta; Pedro, Luan, Baggio e Salomão; Gabriel Souza, Almir Júnior, Elvis e Thiago Cristian; Guilherme e Preto. Dos 11 jogadores, somente o atacante Guilherme começou jogando a última partida, contra o Duque de Caxias, e mesmo assim, foi titular porque Sassá estava suspenso. O Cabofriense se aproveitou da falta de ritmo e foi para cima. Logo abriu o placar com o atacante Arthur, em posição duvidosa.

A arbitragem, aliás, abusou de lances confusos. Após o empate com o zagueiro Baggio - o primeiro gol do jogador com a camisa do Volta Redonda - a equipe de Cabo Frio marcou mais duas vezes, com Bruno Andrade e novamente com Arthur. Isso só no início do primeiro tempo.

Com quatro minutos do segundo, Luan levou a mão na bola e o árbitro assinalou pênalti. Motta defendeu e a postura do Volta Redonda mudou completamente a partir daí. Foi pra cima e diminuiu após confusão na área. O zagueiro Baggio e Gabriel Souza estavam no lance, mas a arbitragem deu o gol para o volante.

De pênalti, o atacante Preto empatou a partida. E Preto, de novo de pênalti, fez o gol da virada. Antes do fim, Leandrão, que entrou no lugar de Guilherme, ainda colocou Glauber, que substituiu Preto, na cara do gol, mas o meia não aproveitou.

Com o resultado, o Volta Redonda fechou a primeira fase com 24 pontos em oito jogos, a melhor defesa com três gols sofridos e o segundo melhor ataque, com 16 gols (só perde para o Madureira, com 17). De quebra, ainda tem o artilheiro, Tiago Amaral, com sete gols.

Na próxima fase, pelo Grupo F, os adversários são: Olaria, Ceres e Bangu. Na quarta-feira (23), o Voltaço recebe o Ceres, às 20h, no Raulino de Oliveira.

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Definidos os grupos da segunda fase da Copa Rio

O Olaria garantiu a última vaga para a segunda fase da Copa Rio. Com um gol aos 41 minutos do segundo tempo contra o Barra da Tijuca, a equipe conseguiu a vitória por 2 a 1. Com mais três pontos, chegou aos 16 e superou o Goytacaz, que apenas empatou com o Macaé fora de casa. O resultado coloca o Olaria no Grupo F, o mesmo do Volta Redonda.

A segunda fase também é disputada em sistema de grupos. São dois deles, o E e o F. No Grupo E, estão: Boavista (1º do A), Duque de Caxias (2º do B), Madureira (1º do C) e Audax (2º do D).

No Grupo F, além do Volta Redonda (1º do B) e do Olaria (2º do A), estão Ceres (2º do C) e Bangu (1º do D). Os jogos começam na próxima quarta-feira. O primeiro desafio do Volta Redonda será contra o Ceres, às 20h, no Raulino de Oliveira.


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Resende vence, mas é eliminado da Copa Rio

Foi tarde demais. O ataque do Resende acordou na última rodada. Depois de sete jogos e somente sete gols, no oitavo, contra o Sampaio Corrêa, três foram marcados. Mas o 3 a 0 não bastou. O Audax venceu o Nova Iguaçu por 2 a 1, fora de casa, e garantiu a classificação ao lado do líder Bangu no Grupo D.

Para conquistar a vaga, o Resende precisaria vencer o Sampaio Corrêa no Estádio do Trabalhador e torcer para o Nova Iguaçu vencer o Audax. Se o jogo da Baixada terminasse empatado, o Resende precisaria vencer por cinco gols de diferença. Até por isso, foi pra cima, mas o primeiro gol só saiu na parte final do primeiro tempo, com Marcelo Régis. O atacante aproveitou falta cobrada com cruzamento para a área e se antecipou ao goleiro. O problema é que naquela altura o Audax já vencia por 1 a 0.

O Nova Iguaçu buscou o empate e a esperança apareceu. Quem também apareceu foi o bom futebol. O segundo gol foi um golaço. Léo Silva iniciou a jogada com passe para Hiroshi. O meia lançou Clebson que dominou e devolveu a bola. Hiroshi, na entrada da área tocou de primeira para Léo Silva, que também de primeira achou Marcelo Régis livre na área para fazer mais um.

O terceiro também foi bonito. Everton recebeu na entrada da área, tirou o marcador com uma espécie de elástico e cruzou de direita, na medida para Dudu fechar o placar.

Com a eliminação precoce, o Resende apressa os preparativos para o Campeonato Carioca. A equipe entrou de férias e deve se reapresentar no final de novembro para iniciar os treinamentos visando o estadual.


O Popeye negro

Segunda-feira acinzentada. Cara de chuva em Volta Redonda. Um início de semana nada animador para os de lá. Mas, com certeza, para um dos filhos daquela terra, o desenrolar desta semana foi a confirmação de mais uma volta por cima.

Dedé dá impressão de que gosta subir só depois de descer. Parece até um episódio de Popeye, em que ele apanha, espera o Brutus tomar conta da situação, quase conquistar a Olivia para, enfim, comer o raio do espinafre. E sempre vem o pensamento: "Por que diabos ele não come espinafre no café da manhã??".

Quando errou diante do Flamengo, Dedé deve ter sentido a mão pesada do Brutus. A gente pensa que pela fama, grana e conquistas esse pessoal não sofre. Não posso responder por ele, mas naquele momento, sozinho no canto, com o peso dos noticiários e dos comentaristas nas costas, Dedé deve ter sofrido.

Os tempos de ídolo no Vasco tinham passado. Assim como a seleção também. O momento não sinalizava nenhuma volta aparente. Nem Volta Redonda - com todos os colos e ombros que ele se acostumou a receber - estava perto. Longe de tudo o que mais gosta, inclusive do melhor futebol, Dedé era o Popeye momentos antes do espinafre.



Mas o futebol é a Terra das reviravoltas. E a semana que começou cinza em Volta Redonda, terminou hoje com sol.

Na ordem invertida:

Na quinta, o Vasco, querido pelo zagueiro - onde ele poderia estar até hoje -, vive mais um drama. Perdeu de novo, em casa, e vê o rebaixamento com certa nitidez. Tudo bem, com Dedé, a situação poderia estar mais folgada. Mas, como saber? A verdade é que dificilmente ele estaria vivendo o momento de felicidade.

Na quarta foi a vez de outro mau momento de um alvinegro. Por muito pouco, Dedé não foi parar no Corinthians. O Corinthians que não ganha há um bom tempo. Por mais que a defesa não seja o alvo - é a melhor do campeonato -, nada está tranquilo pro lado de lá. A fúria da Fiel, há longo tempo adormecida, pode voltar com tudo. E, se estivesse nessa, dificilmente Dedé seria poupado.

Na terça teve o Brasil. Antes do Brasil, o Cruzeiro. Se foi para a seleção, a campanha absoluta do Cruzeiro tem enorme parcela de contribuição. Mesmo que não parecesse na época, Dedé foi para o lugar certo. Dedé é o zagueiro certo no time certo. Só assim para conseguir pular à frente dos concorrentes da quarta vaga.

E foi com um pulo, um pulo dos grandes, que Dedé viu a Copa ficar mais perto. O gol feito no Ninho do Pássaro, na Pequim tão distante de Volta Redonda, foi feito com espinafre.

Esse espinafre é alguma força que o jogador consegue para se superar toda vez em que o leite azeda - seja na Udinese, no Voltaço, no Vasco ou até no Cruzeiro. (dá pra entender melhor aqui)

E aí volta a pergunta: por que diabos o Popeye não come espinafre no café da manhã? Claro, porque sem a dificuldade não teria a história.

E Dedé ainda tem muita história pela frente.

Que não falte espinafre!

Ricardo Vieira

O Popeye negro por aqui veste a amarela

UFC 166 - Ou busca a casa própria ou continua Cigano


Quem acompanha o MMA de perto, normalmente consegue observar lutadores desde o surgimento até a explosão e a fama que chega como consequência. Comigo não é diferente. Vi Minotauro ainda novo e desconhecido se apresentar no Pride várias vezes e, quase sempre, levava aos adversários a variação da omoplata para o triângulo - coisa básica hoje em dia, sabida pelos lutadores. Acompanhei Jon Jones ainda em sua segunda luta no UFC, contra Stephan Bonnar e vi o monstro em que se tornou. E quase que o mesmo aconteceu com Junior Cigano.

Eu explico o quase: nas primeiras lutas, ele já era dono de belos nocautes e de um boxe inquestionável. Como diz o músico Vitor Carvalho, ele “Subiu Ladeira” rapidamente. Logo foi cogitado para disputar o cinturão. Alguns dizem até que demorou muito para enfrentar Cain Velásquez. Na época eu era fã: um cara que luta muito, humilde e com tudo que a gente gosta de ver nos ídolos.

Seguiu assim até que na segunda luta contra Cain, aquela perto do Ano Novo de 2013, eu vi um Cigano diferente. Senti certa marra, soberba, parecia que confiava tanto no seu boxe que se dava ao luxo de baixar a guarda, tentar uns golpes mirabolantes. Não fez o que estava acostumado a fazer, além de ter sido anulado no chão, onde se diz preparado e faixa preta de jiu-jitsu. Isso custou muito caro. Além de perder o cinturão, ficou destruído, desfigurado, amassado, lenhado ou como você preferir. Perdeu um fã (eu). Fato é que ele levou uma surra daquelas.

É por isso o quase. Essa luta me mostrou que Cigano ainda não pode ser considerado mito, fenômeno e nem nada que remeta à qualidade do lutador que poderia ser. Para mim ele é ótimo lutador e essa luta de amanhã (19) pode sim fazer com que a minha opinião mude e que eu possa começar a considerá-lo como fora de série.

Não basta a vitória para isso acontecer. Quero ver seriedade, maturidade, evolução no grappling. Quero ver o Cigano desconhecido, não o pop star.

Mas antes de matar a curiosidade sobre o patamar de Junior Cigano, muitas boas lutas vão rolar. Destaco o co-main event: o invicto e fera Cormier enfrenta o gordinho, simpático e gente boa Roy Nelson.

Na verdade, destaco o UFC 166 como um todo. Vale conferir todos os cards, promessa de ótimas lutas.


E só para deixar claro, estou torcendo por uma vitória do Cigano (com um nocaute) e torço para que, definitivamente, me convença. Apesar disso, acho que Cain Velásquez vence. O mexicano-americano sim; é bom e está acima no esporte, onde Cigano não está, mas quer chegar!

Gabriel Pereira

Mais uma vitória: tudo azul (ou meio verde) no Voltaço

- De roupa nova, Voltaço vence de novo (foto: JM Coelho / Diário do Vale) -
Na festa pelas seis vitórias consecutivas do Voltaço, veio a sétima. Contra o Duque de Caxias, a equipe de Cairo Lima manteve 100% de aproveitamento na Copa Rio e o goleador Tiago Amaral aumentou a vantagem na artilharia do torneio. 1 a 0 e a defesa segue sem sofrer gols. Mas tudo isso chamou menos atenção que o novo uniforme. Com uma tonalidade que anunciaram como azul, mas que de perto beira o verde, a camisa feita para comemorar a série de vitórias foi a novidade da noite no Raulino de Oliveira.

A vitória de hoje (17) garante o Volta Redonda como melhor campanha da primeira fase, isso antes mesmo da última rodada, que acontece no domingo, contra o Cabofriense, na Região dos Lagos. Na segunda fase, o Voltaço tem confirmado pelo frente o Bangu. Goytacaz e Olaria brigam por uma vaga e América e Ceres pela outra.

Apesar da campanha impecável, em alguns momentos, como em vários do jogo de hoje, o bom futebol não apareceu. O time é eficiente, isso tem sido indiscutível. Contra o Duque de Caxias a tônica foi essa. Aos 30, o artilheiro Tiago Amaral encontrou uma brecha e chutou de dentro da área no canto para abrir o marcador que não foi alterado no restante do jogo.

Contra o Duque, o Volta Redonda jogou com: Gatti; Rodrigo Paulista, Marcelo, Arthur e Stanley (Salomão); Éder (Gabriel), Bruno Barra, Glauber e João Paulo; Guilherme (Preto) e Tiago Amaral. Técnico: Cairo Lima.


De roupa nova, Voltaço recebe o Duque de Caxias

A marca de seis jogos e seis vitórias na Copa Rio foi valorizada. A diretoria do Volta Redonda criou uma camisa nova, um uniforme comemorativo diferente, com predominância do azul e decidiu colocá-lo em campo. A estreia acontece hoje, contra o Duque de Caxias, diante da torcida, no Raulino de Oliveira, às 20h. No caso de mais uma vitória, o time alcança a marca de melhor campanha da primeira fase, antes mesmo de disputar a última rodada.

De qualquer forma, o Volta Redonda já é o primeiro colocado do Grupo B e o Duque de Caxias, adversário de hoje, já está garantido no segundo lugar. Na próxima fase o Voltaço terá três adversários em um novo grupo que será formado. Um deles será o Bangu, garantido em primeiro no grupo D. Quatro equipes disputam as outras duas vagas: Goytacaz e Olaria no Grupo A e América e Ceres no Grupo B.

Para não perder o ritmo, Cairo manteve o time titular para enfrentar o Duque de Caxias, mesmo com a vaga confirmada. Somente duas alterações: sai Sassá, suspenso, e entra o garoto Guilherme. Na lateral esquerda, Stanley entra na vaga de Arimax, que sentiu dores na coxa.

Escalado: Guilherme será o substituto de Sassá contra o Duque de Caxias
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Quatro vezes 21 a 17; pior para o Voltaço

- Mais uma: Voltaço não joga bem e sofre e quarta derrota na Superliga -
O placar dos sets da partida de hoje (16) entre Voltaço Vôlei e Vivo Minas, na Ilha São João, se repetiu quatro vezes: 21 a 17. O resultado do quarto jogo da equipe de Volta Redonda também foi repetido. 3 a 1. Quatro vezes 3 a 1 e o time segue sem vencer.

Desta vez, o bom voleibol que apareceu mesmo nas derrotas foi bem raro. O ataque que foi bem nas primeiras três rodadas ficou devendo e o Vivo Minas que estreava na Superliga soube aproveitar.

No primeiro set, a equipe mineira abriu quatro pontos de vantagem logo de cara. A vantagem se alternou entre três e cinco pontos, sem sustos para o Vivo Minas que fechou em um erro raro de saque de Bruno Canuto - que às vezes, mesmo com o time não correspondendo, dá a impressão de que não erra.

O segundo set começou mais parelho, mas logo os visitantes abriram cinco pontos de vantagem em 13 a 8. Quando o Voltaço apertou no fim do set, novos erros de saque desperdiçaram a reação que chegou a diminuir a vantagem para dois pontos apenas. No fim, novo 21 a 17. O segundo set também marcou a volta do levantador Maurício que entrou quase no fim

Os dois primeiros sets comprovavam o que o ponta Ricardo afirmou no final da partida: "hoje no voleibol, com sets de 21 pontos, a equipe que abre quatro, cinco pontos, fica difícil de correr atrás". No terceiro, não foi diferente, mas foi o Volta Redonda que conseguiu passar a responsabilidade para o outro lado. No início o placar já apontava 6 a 2 para os donos da casa. A vantagem foi administrada e o set foi fechado em um ataque do próprio Ricardo, em outro 21 a 17. O detalhe importante do terceiro set foram as mudanças no time. Brunão, Ricardo e João Ricardo entraram bem e mudaram a cara da equipe. "Felizmente a gente teve a felicidade de vir de fora e conseguir fazer uma boa partida, mas mesmo assim a vitória escorregou da nossa mão", lamentou Ricardo.

A vitória escorregou após um bom início de quarto set. Depois dos primeiros pontos bem divididos para as duas equipes, o Vivo Minas voltou a abrir vantagem e não deixou escapar. No fim, o treinador Alessandro Fadul lamentou a queda de rendimento do time e o novo resultado negativo.

- Claro que a gente não fica satisfeito com o resultado e esperava um desempenho diferente. Fizemos um jogo bem abaixo do que a gente tem feito até agora. Mas, é botar a cabeça no lugar e continuar trabalhando para as vitórias começarem a surgir e dar a volta por cima - confia.

O Voltaço jogou com: Fidele, Bruno Canuto, Mudo, Renato Hermely, Jônatas, Léozão e o líbero Daniel Rossi. Entraram: Ricardo, João Ricardo, Maurício, Brunão e  Cristóvão.