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Nota dez: Volta Redonda bate Bangu e engata décima vitória consecutiva


Não foi desta vez. De novo, o Volta Redonda venceu. De novo, não sofreu gols. E de novo, o time é líder de sua chave. A campanha do Voltaço está mesmo repetitiva, para a felicidade do trorcedor. Mesmo com um jogo a menos, o time ultrapassou o Bangu - a última vítima - no saldo de gols. 2 a 0, gols de Preto e Tiago Amaral (artilheiro do torneio com oito gols agora) e a campanha segue sem retoques.

Antes do início da partida que aconteceu na noite de hoje (30), no Raulino de Oliveira, os dois times se reuniram no círculo central para homenagear o ex-jogador João Rodrigo, assassinado em Realengo - João foi revelado pelo Bangu e no Volta Redonda foi campeão da segunda divisão do Carioca em 2004. Mas no círculo, duas ausências foram sentidas: Sassá e Glauber. Os dois não estiveram em campo por conta de lesão. Preto e Zé Augusto foram os substitutos. O Volta Redonda jogou com: Gatti; Rodrigo Paulista, Marcelo, Arthur e Arimax; Éder, Bruno Barra, Zé Augusto (Thiago Christian) e João Paulo (Salomão); Preto (Elvis) e Tiago Amaral.

Esses 11 devem estar em campo na sexta-feira, contra o América no Raulino de Oliveira, às 20h, para fechar o primeiro turno da segunda fase. Uma nova vitória deixaria a classificação para a semifinal muito bem encaminhada, porque Olaria e América, as outras equipes do Grupo F, empataram nesta rodada e agora têm apenas um ponto, enquanto Volta Redonda e Bangu têm seis.

Saída pela esquerda

Sem Glauber, as ações foram concentradas pelo lado esquerdo e João Paulo foi o principal articulador do time. O primeiro lance de perigo veio de lá, após cruzamento a bola encontrou Preto que chutou no alto para boa defesa de Luiz Guilherme. O goleiro, aliás, é um dos destaques do Bangu no campeonato e começa a justificar a expectativa depositada nele no início da carreira pelos lados do Botafogo.

Mas, com 15 minutos, Luiz não conseguiu evitar o primeiro gol do Volta Redonda. O substituto de Glauber, Zé Augusto, aproveitou erro da defesa do Bangu, roubou a bola e arrancou sozinho. Na frente de Luiz Guilherme, Zé Augusto não titubeou, passou para Preto, livre, marcar 1 a 0.

O ritmo continuou  o mesmo. A defesa do Volta Redonda bem postada não deu espaços ao Bangu e seguiu atacando pela esquerda. Em novo cruzamento, aos 23 Preto quase fez o segundo. O Bangu respondeu com cruzamento perigoso de Matheus Pimenta, mas foi só.

Ainda no primeiro tempo, Bruno Barra chutou de esquerda da entrada da área e por pouco não ampliou.

Na segunda etapa, o Volta Redonda fez o que Cairo Lima vem pedindo ao longo de todo o campeonato - e que vem sendo atendido: manteve o padrão de jogo. A defesa seguiu forte. Não deu espaços e esperou os erros do Bangu. Com 12, Preto quase fez após passe errado da defesa do adversário.

O ataque diminuiu o ímpeto, as jogadas pela esquerda pararam de funcionar, mas antes que o Bangu crescesse no jogo, aos 19 minutos Rodrigo Paulista achou Tiago Amaral na área. O atacante dominou para o alto e o zagueiro Renan Bloise tocou a mão na bola. Pênalti. O próprio Tiago bateu, e bateu bem, Luiz Guilherme foi para o canto direito e a bola forte no meio. 2 a 0.

A emoção voltou somente no fim do jogo. A pressão do Bangu quase fez efeito para tirar a invencibilidade da defesa titular. A defesa que não sofreu nenhum gols em nove jogos (contra o Cabofriense, único jogo em que o time sofreu gols, os reservas estiveram em campo). Três lances assustaram Gatti. Em dois deles foi necessária a intervenção do goleiro. Em um bonito pulo, Gatti defendeu uma cabeçada à queima roupa e garantiu outra vitória do Volta Redonda sem sofrer gols.

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