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Resende sofre gol, mas leva vantagem para Cuiabá


Pense em um cara feliz. Nem que quisesse, o atacante Marcelo Régis conseguiria esconder o sorriso após a vitória do Resende, hoje (31), de virada sobre o Mixto (MT), por 2 a 1. “Eu venho brincando com os caras durante esse tempo que eu estou parado que eu iria voltar pra fazer o gol do acesso e que só teria o trabalho de empurrar a bola. Foi como aconteceu hoje”, comemorou cheio de felicidade. Não foi o gol do acesso, mas pode ter sido o gol que vai dar ao Resende a chance de continuar vivo na Série D do Campeonato Brasileiro.

O empate de 1 a 1 no Estádio do Trabalhador deixava o Mixto em vantagem para o jogo de volta por conta do gol fora de casa, marcado pelo atacante Geílson. Mas a estrela de Marcelo Régis brilhou e fez valer o que Clebson disse após fazer o primeiro gol do time: "Aqui quem manda é o Resende".

Agora, o Resende precisa de um empate no jogo de volta, que acontece no próximo domingo, em Cuiabá. A regra da Série D é a mesma utilizada na Copa do Brasil, que valoriza o gol fora de casa. Portanto, se perder por um gol de diferença marcando ao menos dois, o Resende também passa para enfrentar o vencedor do duelo entre Tupi e Aparecidense.

Quente fora, morno dentro

Trinta minutos quase sem emoção. O forte calor e duas equipes bem postadas defensivamente esfriavam o jogo. O treinador do Mixto, Ito Roque, optou por um esquema com três volantes e três atacantes e com isso criava pouco. Sem Hiroshi, suspenso, o Resende também sofria na criação de jogadas e dependia muito das subidas dos alas Muriel e Everton.

Para substituir o artilheiro do time, Geovane Maranhão, também suspenso, Paulo Campos optou pela velocidade do jovem William Carioca. Foi com ele, em boa jogada pela direita, que nasceu a primeira chance do jogo. O substituto de Maranhão foi até o fundo e cruzou para trás, mas um leve desvio do zagueiro Kal, do Mixto, fez com que a bola escapasse de Léo Silva de frente para o gol.

Tem aquela história de que quem não faz leva, mas quem não cria leva também. Aos 30, Geílson teve sorte e marcou, de falta, seu primeiro gol no time mato-grossense.  A bola desviou na barreira e Arthur não teve chances. 1 a 0 para os visitantes.

Gol sofrido em casa no mata-mata costuma baquear. As provocações entre os jogadores começam e, em desvantagem, o Resende poderia perder a cabeça. Segundo Clebson, após o gol, um dos defensores do Mixto teria feito deboche. A primeira tentativa de resposta do atacante foi no drible. Ele dominou na entrada da área e tentou um elástico. Não deu certo. Mas Clebson continuou com a bola, deu o passe para Everton e partiu para área. Na dele, fez a diferença. Recebeu o cruzamento do lateral e cabeceou no canto do goleiro Bruno. Isso somente quatro minutos após o Mixto abrir o placar.

A volta dos lesionados

O Resende melhorou. Passou a mandar no jogo. No segundo tempo, antes dos 15, já tinha arrancado o "uhh" da torcida pelo menos três vezes. Na melhor delas, Deoclecio cabeceou bem e a bola explodiu no travessão.

O tempo foi passando, a bola não entrava e as chances foram minguando. Hora de mexer. Paulo Campos desta vez tinha um banco recheado. Entre as opções estavam Marcel e Marcelo Régis, referências do time, que estavam lesionados e ainda não tinham tido a oportunidade de ajudar o Resende na Série D.

A partir dos 25 minutos a oportunidade veio. Primeiro entrou Marcel. Poucos minutos mais tarde veio a vez de Marcelo Régis. Depois de muito tempo parados, é natural que os dois sentissem falta de ritmo, mas poderiam fazer a diferença em um lance.

Esse lance começou com o escanteio cobrado por Everton. Mais uma vez Deoclecio subiu bem, cabeceou, mas o goleiro Bruno espalmou. A bola veio assim como Marcelo Régis havia brincado, de um jeito em que ele só precisasse empurrar, de cabeça. 2 a 1 e o Resende em vantagem nas oitavas de final da Série D.

O Resende não conseguiu ampliar no restante do tempo, mas Paulo Campos pôde lançar mais uma volta, a do meia Denílson e quase comemorar em uma falta cobrada com muito perigo por Marcel que Bruno colocou para escanteio.

- A equipe mostrou superação. Muitas equipes se abalam após sofrer o gol em casa em um mata-mata. E nossa equipe ainda é jovem na competição, mas mantivemos a postura. Tivemos dificuldades no primeiro tempo, mas o segundo foi nosso. Temos dois resultados para conseguir a classificação: a vitória, que é o que a gente busca sempre, e o empate - comemorou Paulo Campos, que ainda lembrou do confronto contra o Caxias, na Copa do Brasil deste ano. Daquela vez, o Resende também venceu o primeiro jogo por 2 a 1 e, fora de casa, segurou o empate e conseguiu a vaga.

Destaques

Resende

As voltas foram o maior destaque do time. Agora com um elenco cheio de opções, o time cresce em qualidade. Marcelo Régis e Clebson foram decisivos e Everton mais uma vez participou da jogada de todos os gols, mas foi Dudu quem teve uma atuação sem falhas e ganhou praticamente todas as disputas que teve.

Mixto

O goleiro Bruno foi bem, como em toda campanha do Mixto. Geílson mostrou estrela e o volante Felipe Blau foi bem tanto na defesa, quanto no ataque. Quase empatou a partida em um belo chute de fora da área que parou no travessão de Arthur.

Ficha Técnica

Resende: Arthur; Marcelo, Admílton e Thiago Sales; Muriel (Marcelo Régis), Dudu, Léo Silva, Deoclecio (Denilson) e Everton; William (Marcel) e Clebson.
Técnico: Paulo Campos.

Mixto: Bruno; Lucas Newton, Wellington, Kal e Robinho; Kiko, Jamba e Felipe Blau; Geílson (Robinho), Jônatas Obina (Felipe Tchelé) e Rafael Paty (Fabrizzyo).
Técnico: Ito Roque.

Cartão Amarelo: Thiago Sales (Resende)

Gols: Clebson e Marcelo Régis (Resende) / Geílson (Mixto)

UFCs e o bom de briga gente boa

Ele bate, mas é boa gente
Desde que comecei a escrever aqui espero esse dia. O dia de falar de um cara que realmente me emociona. Quando ele luta, fico nervoso. Parece se tratar de um amigo. Isso tudo tem motivo. Eu explico mais abaixo. Antes, um resumo dos movimentados próximos dias.

Amanhã (31) tem UFC 164 e quarta-feira UFC no Combate em Belo Horizonte. Nos dois têm boas lutas, vale muito conferir. A revanche de Benson Henderson com Anthony Pettis é esperada há um bom tempo. Números e fatos justificam isso. Ben tem um Cartel de 18-2-0; já Pettis possui só duas vitórias a menos, 16-2-0. Na primeira luta valendo cinturão - assim como será amanhã -, Pettis levou a melhor.

Ainda no UFC 164 poderemos conferir Frank Mir, Clay Guida e o brasileiro Gleison Tibau.

Já na quarta-feira, em BH, me chama atenção (e agrada) a presença do jovem Yuri Villefort, logo na primeira luta. É sempre bom ver brasileiro talentoso e agressivo. O garoto é promessa. Bom também ver o carismático e bem treinado Massaranduba. Antes da luta principal veremos uma super luta, Ronaldo “jacaré” Souza contra Okami. Até queria  falar mais dessa luta, mas iria prolongar o texto e isso eu vou deixar pra fazer com o carinha do primeiro parágrafo:

O cara tem muita história e eu sou o fã numero um. Já imaginou o tamanho que o texto ficaria se eu deixasse rolar? Vou tentar conter a emoção e resumir.

Glover Teixeira já lutava nos EUA em eventos grandes e tinha muito sucesso. Só perdeu duas lutas no início da carreira. Dono de 21 vitórias no MMA, vencedor de duas edições do ADCC (o maior torneio de Jiu-jitsu do mundo), casado com uma americana... Tudo parecia correr muito bem, até que Glover foi descoberto como imigrante ilegal na terra do Tio Sam. Deportado, teve que voltar a lutar no Brasil. Não conseguia o visto para voltar, que foi negado mais de uma vez.

Foi nessa fase que eu comecei a acompanhá-lo. Nas lutas no Brasil, vi adversários sendo atropelados, nunca vi um fazer frente. Virei fã.

Fui procurar mais sobre ele em vídeos e textos e descobri que o cara é muito gente fina, humilde e de história dura.

A luta pelo visto nunca cessou e, após anos tentando, conseguiu o green card. Voltou para os EUA e, dessa vez, para o maior evento de MMA do mundo, o UFC.

Tem mais: imagina você escrever uma mensagem no facebook pessoal do seu ídolo despretensiosamente e ele te responder? Pois isso aconteceu. Eu o seguia e suas publicações eram sempre em inglês, o que me deixava muitas vezes sem entender e escrevi isso para Glover. Um dia abro o facebook e lá está (nas palavras dele):

“E ai bichão, beleza? Obrigado pelos elogios. Pô cara foi mal, é que minha esposa que escreve aqui pra mim e ela é americana, mas vou tentar publicar mais em português pode deixar. Um abraço!”.

Eu fiquei felizão! Deixei de ser fã para me tornar fã número um. Quem faria isso?

Nesses dias de UFC a dica é acompanhar tudo. Vão ser legais. Torçam, critiquem, vibrem. E, posso pedir um favor? Mandem uma energia positiva pro Glover ganhar.

Aqui vai um vídeo para vocês conhecerem o homem que venceu (sobrando) Kyle Kingsbury, Fábio Maldonado, Quinton “Rampage” Jackson e James Te Huna.

Te cuida, Jon Jones!



Um abraço a todos!

Gabriel Pereira

Para fugir do nervosismo, Paulo Campos decreta: "Resende é franco atirador"

O período de duas semanas sem jogos traz vantagens e desvantagens. Mais tempo para preparar o time, para recuperar jogadores lesionados é o que Paulo Campos comemora. Por outro lado, o tempo parado pode trazer ansiedade, e disso, o Resende não está precisando. O time, recheado de garotos, chegou às oitavas de final da Série D logo na primeira participação e controlar o nervosismo pode ser o desafio. Talvez como forma de prevenção, o treinador decidiu adotar um discurso tranquilo, que valoriza o que a equipe fez até aqui: "É muito bonito ver o Resende como representante do Rio. Conseguimos disputar o torneio e, de 40 equipes, já estamos entre os 16. É um fator de muita motivação", argumenta Paulo.

O favoritismo é logo rechaçado. "O Resende joga como franco atirador", afirma. Como base para o argumento, Paulo lembra a tradição do Mixto: "Todo mundo conhece o Mixto do Mato Grosso". Mas o técnico não se baseou somente na história do clube do Centro Oeste; para saber mais sobre o adversário, Paulo Campos esteve em Aparecida de Goiânia no último fim de semana para assistir o jogo que definiria o adversário do Resende, entre Aparecidense e Mixto. O empate sem gols classificou em primeiro o "time mais bem montado da chave", segundo Paulo.

Para quebrar a montagem do Mixto, Paulo Campos vai precisar quebrar a cabeça. Ele não vai poder contar com dois dos jogadores mais importantes do Resende: o capitão Hiroshi e o artilheiro do time na Série D, com cinco gols, Geovane Maranhão. Os substitutos ainda não foram definidos. É bem provável que o volante Dudu, que não jogou a última partida - contra o Nova Iguaçu - por suspensão, retorne ao time. A outra vaga tem até seis possíveis substitutos. Com mais chances vêm os garotos William, Pedrinho, Linhares e Vinícius Casão. Os experientes Marcel e Marcelo Régis ainda estão em fase final de recuperação das lesões que sofreram, podem ser relacionados, mas não devem sair jogando.

O goleiro Mauro é outro que tem boas chances de ser relacionado, mas até pelo ritmo de jogo e pelas boas atuações que vem tendo, Arthur deve seguir como titular da equipe. Paulo Campos deverá mandar o Resende com: Arthur; Marcelo, Admílton e Thiago Sales; Muriel, Dudu, Léo Silva, Deoclécio e Everton; Pedrinho (Linhares ou William) e Clebson. O volante Capone, se estiver liberado pelo departamento médico também pode buscar uma das vagas no time.

O Mixto também tem desfalques. Quatro no total, três por lesão. A equipe vem do Mato Grosso sem o zagueiro Odail Júnior e os laterais Marcos Bahia e Adílio. No lugar do zagueiro, o técnico Ito Roque vai colocar Wellington, atleta que já jogou pelo Cruzeiro. Na direita, o meia Lucas Newton será improvisado. Na esquerda, Robinho, recém contratado, estreará. Além dos três, o maior destaque do time, o meia Geovani está suspenso. Vevé e o outro Robinho do elenco disputam a vaga.

A dois jogos das quartas de final, a primeira partida é de total importância segundo o meia Marcel. "É fazer um bom primeiro jogo e no segundo, já conhecendo os pontos fortes e os pontos fracos do adversário, jogar em cima disso", afirma.

- Está todo mundo preparado. Vamos com tudo para buscar essa vaga - garante com firmeza Paulo Campos. A primeira partida entre Resende e Mixto acontece no sábado (31), às 15h, no Estádio do Trabalhador. O jogo de volta, em Cuiabá, está marcado para o outro sábado (7 de setembro), às 18h30, no Dutrinha.



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Na reta final, Marcel pode fazer a diferença para o Resende. Clique aqui.
Como o Mixto, adversário do Resende, chegou às oitavas de final. Clique aqui.

Volta, Marcel


A caminhada do Resende na busca pelo objetivo de ser a quinta força do futebol carioca passou a ter passos mais firmes a partir de 2011. Foi quando o paulista de São Vicente Marcel desembarcou no Sul Fluminense depois de rodar o país jogando futebol.

Atuou por 15 clubes em pouco mais de 12 anos de carreira, passou por cinco estados do Brasil e jogou até no Japão. No clube do interior do Rio, Marcel parece ter se encontrado na mesma medida que o Resende encontrou seu camisa 10.

Sob a batuta do maestro, o Resende foi a quinta força ao conquistar a quinta colocação no estadual em 2012 e 2013. Mas em um dos momentos mais importantes da história do clube, ele não pôde ajudar. Ainda.

Na reta final do Carioca, Marcel sofreu uma lesão em um músculo adutor. Problema sério, mais de 120 dias parado que fizeram o meia perder a primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série D, justamente na primeira participação do Resende no campeonato nacional. Ou melhor, perdeu, não. O time não contou com o toque diferenciado do jogador, mas ganhou um torcedor assíduo.

Em todos os jogos no Estádio do Trabalhador, lá estava Marcel na arquibancada. O meião, short e camisa deram lugar à calça jeans, família e apreensão. Enquanto os filhos do jogador brincam com a mãe, Marcel se isola. E sofre.


- No fundo todos nós somos um pouco corneteiros. Então é melhor ficar quieto para não falar besteira, a gente que joga sabe o quanto é difícil lá dentro - conta, explicando a razão de achar melhor ficar no canto, muitas vezes sozinho, de olho nos companheiros.

Mesmo com a boa campanha do Resende em casa (três vitórias e um empate), os sorrisos não foram frequentes. Tensão natural de quem sabe que poderia ajudar. E ainda pode. No momento mais importante, a reta final, o meia tem boas chances de voltar. O time pode estar a quatro jogos da classificação para a Série C e Marcel não quer mais ver o jogo de cima. "Assim espero, não aguento mais ficar do lado de fora", desabafa.

No primeiro desafio da fase eliminatória, que acontece no sábado, às 15h, no Estádio do Trabalhador, o treinador Paulo Campos acredita que Marcel poderá ser relacionado. Na fase final do tratamento, o jogador pode ser o diferencial no duelo contra um time de defesa sólida. O Mixto (MT) só sofreu quatro gols em oito jogos. Contra defesas bem postadas, um passe certeiro pode ser a melhor alternativa. E a melhor alternativa para o passe certeiro é a volta de Marcel.


Leia também:
- Marcel está entre os jogadores da Série D que já tiveram fama nacional. Clique aqui.
- A trajetória do Mixto, adversário do Resende oitavas da Série D. Clique aqui.
- Todos os confrontos das oitavas de final da Série D. Clique aqui.

Tomou gosto


"O Elias é o melhor jogador em atividade no futebol brasileiro". A frase faria todo sentido para o torcedor do Flamengo na noite de ontem. Foi sim, dita por um flamenguista, mas há mais de quatro anos.

No Corinthians, Elias comeu a bola, mas ela foi parar na barriga de Ronaldo. O grande atacante do adjetivo ambíguo ficou impressionado com o desempenho do camisa sete. E camisa sete no Corinthians é meio caminho andado. Elias era adorado pela torcida, mas justamente o cara que o elegia como o melhor, era quem o ofuscava.

Brilhou o suficiente para aparecer na seleção e na Europa. Saiu e deu espaço para um tal de Paulinho, que ficava lá, só aprendendo do banco. Não dá pra dizer que Elias não queria ir pra fora, mas me arrisco a dizer que saiu com uma ponta de frustração.

Caras apaixonados no futebol são poucos. Amam mesmo o que fazem. Não só as regalias e mulheres que vêm no pacote. São aqueles que vivem de alegria de torcida.

Na Europa, protagonizou um filme que parece ser da Sessão da Tarde, de tanto que se repete. O bate e volta. Nesse filme, aquela lição de moral do fim é: se você tem lenha pra queimar no Brasil, fique.

A frustração que eu imagino que Elias tenha tido é a de não ter se tornado aquele ídolo no Corinthians. No sucesso estrondoso de Paulinho deve ter tido a certeza de que poderia ter sido.

Mas o mundo do futebol dá voltas e outras chances. Elias veio parar em um clube carente desse ídolo maior, com o torcedor doido pra amar um cara que goste do time dele de verdade. Um torcida com a passionalidade que alimenta os ídolos.

Elias chora. Tem vocação para ídolo. Talento sobrando. Em terra de cego, Elias não só tem um, como dois e ainda é dos que consegue abrir o sexto chakra, o terceiro olho.

Elias merece e teve sua noite de ídolo.

É bom o botafoguense não comemorar a queda do Cruzeiro. É bom ter cautela porque caras como o Elias não se dão por satisfeitos. Eles tomam gosto.  

Ricardo Vieira

Volta Redonda brilha fora de casa e vence UFJF pela segunda vez

Em menos de 24 horas o Volta Redonda devolveu as duas derrotas que sofreu em casa para o UFJF. Em Juiz de Fora, depois do bom resultado de ontem, os Gigantes de Aço venceram o time mineiro novamente hoje (28), desta vez por 3 sets a 2, com parciais de 15/21, 21/17, 21/16, 15/21 e 15/6. 
  
O técnico Alessandro Fadul destacou o equilíbrio entre as equipes, que seguem a preparação para a Superliga Masculina 2013/14. “Os amistosos foram muito produtivos. Quatro partidas super equilibradas, contra um adversário direto na briga pelos playoffs desta Superliga. Cada equipe venceu dois jogos e até mesmo o saldo de sets foi igual”, lembrou Fadul.

O treinador tembém destacou a evolução do time: “Nosso time vem evoluindo bastante, principalmente no aspecto físico e volume de jogo. Prova disso é que conseguimos fazer jogos mais regulares e com menos erros nessas partidas em Juiz de Fora".

A preparação do Volta Redonda ainda prevê a chegada de mais atletas. "Ainda estamos buscando mais alguns reforços para fechar o elenco para a Superliga e nosso objetivo será melhorar o desempenho que tivemos na última edição da competição”, completou, lembrando da sétima colocação que o clube alcançou na última edição da Superliga.  

Conhecidos F.C. - Os famosos da Série D


Pelos gramados muitas vezes mal cuidados da Série D desfilam pés que rodaram o mundo. A imensa maioria dos atletas dificilmente irá disputar os maiores campeonatos do país, do exterior, então, nem se fala. Mas muitos podem acabar cruzando em campo com jogadores que têm currículos extensos e improváveis quando se pensa em quarta divisão.

Entre os 16 clubes que passam a disputar as oitavas de final a partir do próximo fim de semana, é possível encontrar jogadores que frequentaram os noticiários esportivos do Brasil em um passado recente (ou nem tão recente assim). Um deles já foi artilheiro de um Mundial sub-20 com a Seleção Brasileira. Outro saiu do Brasil quando ainda tinha 17 anos por sete milhões de euros. Ainda tem um que fez sua primeira partida como profissional entrando no segundo tempo de uma partida do Manchester no lugar da lenda Ryan Giggs.

Esses jogadores, que já tiveram grande destaque no cenário do futebol, estão distribuídos entre os cantos da Série D. O Blog de Esportes resolveu brincar e eleger uma espécie de seleção dos famosos. Apesar de uma média de idade elevada, um time desse porte ainda seria capaz de dar trabalho, ainda mais em um ano em que os principais destaques da Série A são jogadores na casa dos trinta e tantos.

Confira:


Goleiro: Mauro (35 anos)

Esse grande time tem um grande goleiro. Mauro só jogou uma vez na Série D, na estreia do Resende na Série D. Sofreu um gol na derrota para o Nova Iguaçu. Depois se lesionou e viu o jovem Arthur se firmar na posição. Na reta final da recuperação, o goleiro que foi titular do Santos campeão brasileiro de 2004 será uma boa opção para o treinador Paulo Campos. Mauro é ídolo no Resende e no adversário das oitavas, o Mixto, onde ajudou o time mato-grossense a voltar para a primeira divisão estadual em 2010.


Lateral: Alessandro (35 anos)

A cara do lateral direito é bem conhecida. Muitos alegam a semelhança com o personagem 'Seu Boneco' da Escolinha do Professor Raimundo, mas a verdade é que os 232 jogos com a camisa do Botafogo tornaram Alessandro em um lateral famoso. Antes disso chegou a parar na Seleção Brasileira, após boas atuações pelo Atlético Paranaense campeão brasileiro de 2001. Pelo Metropolitano de Blumenau, Alessandro terá o Santo André pela frente.


Lateral: Marcos Tamandaré (32 anos)

Na falta de um lateral de esquerdo de ofício, a gente improvisa o batedor de faltas Marcos Tamandaré. Com 32 anos, o lateral teve sua maior chance em 2007 quando vestiu a camisa do Corinthians que mais tarde naquele ano seria rebaixado. Depois rodou pelo Brasil com algum destaque por Coritiba e Santa Cruz. Agora no Salgueiro (PE), terá o Nacional (AM) pela frente.



Zagueiros - Marcelo (24 anos) e Thiago Sales (26 anos)

A zaga é do Resende. Nesse caso, a dupla até destoa da maioria dos outros jogadores desta seleção pela idade e pelo reconhecimento ser restrito ao estado do Rio. Marcelo foi eleito o terceiro melhor zagueiro pela direita no Carioca do ano passado. Na ocasião, o vencedor da categoria foi o 'mito' Dedé, que três anos antes ficou com na mesma colocação que Marcelo, isso quando ainda era jogador do Volta Redonda.

O companheiro de Marcelo é Thiago Sales (foto). O zagueiro surgiu como promessa no Flamengo de Joel Santana de 2007. Alternou bons e maus momentos antes de ir jogar no Chipre. Na volta, defendeu Fluminense e Avaí. Ainda retornou ao futebol do Chipre antes de aparecer no Resende. Juntos, Marcelo e Thiago Sales poderão enfrentar um ataque com jogadores que poderiam estar nesta seleção: Jônatas Obina e Geílson, do Mixto. O primeiro ganhou destaque em algumas aparições no Atlético Mineiro e o segundo chegou a ir bem no Santos, clube em que está na história por ter feito o gol de número 11 mil.


Volante: Rodrigo Possebon (24 anos)

Quando pisou no gramado do Old Trafford e se viu ao lado de Rooney, Giggs, Scholes, Ferdinand e o restante do estrelado time do Manchester que jogava contra o Newcastle, certamente Rodrigo Possebon não imaginava que cinco anos mais tarde estaria de volta ao Brasil, na quarta divisão. De grande esperança no gigante europeu, Possebon se tornou mais um no Brasil. No Santos ainda jogou com alguma frequencia. Sem grande destaque, o volante rodou e veio parar em um clube que há alguns anos também não se imaginaria na quarta divisão. Campeão da Copa do Brasil de 99, o Juventude luta para subir a ladeira e voltar para a elite do futebol brasileiro. O paranaense Londrina é o próximo desafio de Possebon e Juventude na busca pela volta aos melhores dias.


Meia: Elvis (34 anos)

Por falar em Copa do Brasil, é graças ao importante torneio que Elvis ganhou fama no Brasil. O algoz do Flamengo na decisão de 2004 se tornou o dono de uma marca neste ano: é o único jogador que disputou todas as séries do Campeonato Brasileiro por um mesmo clube, o Santo André.  Um ano antes da tragédia rubro-negra, na terceirona, Elvis conseguiu o acesso com o Ramalhão. Em 2004 jogou 12 partidas da segundona antes de ser contratado pelo Botafogo para a grande chance que não foi bem aproveitada. Rodou pelo país e voltou ao Santo André em 2009, quando o time disputou a primeira divisão. Saiu novamente em 2010 e agora se vê na outra ponta do futebol nacional. Com 33 anos, Elvis ainda tem cara de novo, mas vai precisar do mesmo futebol para ajudar o Ramalhão no caminho de volta.


Meia: Celsinho (24 anos)

Com 17 anos ele era um dos jogadores mais assediados do Brasil. O Corinthians já preparava a camisa de titular para Celsinho quando os russos do Lokomotiv desembarcaram com sete milhões de euros na bagagem. Voltaram com Celsinho nela. Celsinho embarcou como uma promessa. Voltou como um quase desconhecido. Em 2010, retornou para a Portuguesa em busca dos melhores dias que não voltaram. O cabelo ainda parece com o que lhe rendeu comparações com Ronaldinho Gaúcho; o futebol Celsinho ainda tenta recuperar. Boas atuações com a camisa do Londrina acendem uma ponta de esperança para o ainda garoto de 24 anos.  Contra o Juventude de Possebon, faz um duelo à parte de ex-promessas que ainda querem vingar.


Meia: Marcel (32 anos)

Se o camisa 10 precisa ter um toque diferenciado, a seleção está bem servida. No Resende, Marcel consegue apresentar todo o talento que apareceu em alguns momentos da carreira que o fizeram ser contratado por Palmeiras, Corinthians e Grêmio. No clube gaúcho fez parte de um dos momentos mais marcantes da história do tricolor. Marcel estava em campo no Recife para ver bem de perto o heroísmo de Gallatto e Anderson na 'Batalha dos Aflitos'. Há quase três anos no clube carioca, Marcel é uma das referências do time que sente a falta dele. Após mais de 120 dias longe dos gramados por lesão, o meia pode fazer a diferença em seu retorno no momento decisivo.


Atacante: Warley (35 anos)

Olhando para imagem acima, não é possível imaginar onde as carreiras de Ronaldinho Gaúcho e Warley se tornaram tão distantes. Foi provavelmente na Itália, na Udinese. Antes de ir para lá, o atacante era uma grande aposta do futebol brasileiro. Rápido, com uma finalização poderosa, Warley já havia brilhado com as camisas de Atlético Paranaense e São Paulo. Depois ainda teve bons momentos no Grêmio campeão da Copa do Brasil de 2001 e no São Caetano campeão paulista de 2004. Sem conquistar o mundo como Ronaldinho, Warley há três anos decidiu conquistar  a Paraíba. Venceu os últimos três paraibanos pelos três grandes rivais do estado: Treze, Campinense e Botafogo. É no xará do clube carioca que Warley prolonga a carreira. No clube, divide a responsabilidade de marcar gols com outro conhecido: o meia Lenílson, ex-São Paulo. Os dois têm pela frente um perigoso nordestino, o Central de Caruaru.


Atacante: Adaílton (36 anos)

Com a camisa que Lucas e Thiago Silva brilham hoje, Adailton já comemorou três títulos. Tudo bem que o PSG não tinha a fama impulsionada por um ricaço estrangeiro, mas o atacante fez parte de um período de conquistas raro no clube francês na década de 90. Antes disso, Adaílton era uma das opções do ataque de um estrelado Parma, ao lado de Enrico Chiesa, Hernán Crespo e Faustino Asprilla. Não é só isso, o jogador já foi artilheiro de um Mundial sub-20 pelo Brasil e está na história do Verona e do Genoa. No Verona disputou mais de 160 partidas ao longo de sete temporadas. No Genoa foi um dos principais nomes do retorno da equipe à série A. Depois de marcar seu nome no Calcio, Adaílton voltou para encerrar a vitoriosa carreira no clube que o revelou, o Juventude, isso em um distante 1995.

Paulo Campos junto com Luxemburgo e o preparador Antônio Mello nos tempos de Real Madrid

Treinador: Paulo Campos

Foram mais de vinte anos dedicados quase que exclusivamente à África e ao Oriente Médio. Nigéria, Libéria, Kuwait, Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes... experiências, histórias e coragem não faltam ao passional treinador do Resende. Depois de passar pelo Palmeiras como treinador do time B, Paulo Campos descobriu o Brasil. Iraty e Paraná no Paraná; Paysandu no Pará; Criciúma em Santa Catarina; Vila Nova em Goiás; Náutico em Pernambuco; Mogi Mirim e Guaratinguetá em São Paulo; Fluminense, Duque de Caxias e o próprio Resende no Rio. Ainda teve tempo de desbravar (e vencer) a segunda divisão da Grécia e dar um pulo no Sudão para ganhar o Sudanês 2010. Mas em meio ao mar de diversidades, uma delas chama mais atenção do que as outras: no Real Madrid, como auxiliar de Luxemburgo, Paulo conviveu com Ronaldo, Zidane, Raul e aquela coleção de estrelas. Um currículo rico que o treinador vai tentar incrementar com um acesso logo na primeira participação do Resende.

Fora de casa, Volta Redonda Vôlei alcança a vitória


Depois de perder duas vezes para o UFJF em casa, o Volta Redonda Vôlei seguiu para Juiz de Fora dando a impressão de que iria menos para vencer do que para treinar e ganhar ritmo de jogo em outras duas partidas contra os mineiros. Mas a cara de felicidade do time na foto oficial não deixa escapar que surpreendente vitória fora de casa aconteceu. No primeiro dos dois confrontos, que aconteceu na noite de ontem (28), 3 sets a 1, com parciais de: 21/18; 23/25; 21/19 e 21/17.

Nas duas primeiras partidas, o Volta Redonda já havia demonstrado superioridade em alguns momentos, mas não conseguia ser regular durante o jogo todo. Na manhã de hoje, às 11h, as duas equipes voltam à quadra da Arena Juiz de Fora e encerram a série de amistosos.

Volta Redonda Vôlei embarca para Juiz de Fora

O Volta Redonda Vôlei embarca na tarde de hoje (27) rumo à Juiz de Fora, em Minas, onde joga contra o UFJF ainda nesta terça, às 19h. Na viagem, outro jogo está programado para amanhã, às 11h.

As duas equipes se enfrentaram outras duas vezes na última semana, em Volta Redonda. Os mineiros venceram os confrontos por 3 a 1 e 3 a 2. Além da falta de ritmo, o Volta Redonda Vôlei, que começou a preparação para a Superliga depois do UFJF, também não apresentou a vibração de sempre em alguns momentos do segundo confronto. Durante uma boa reação, o levantador Cristóvão foi um dos que mais vibrou. Para os jogos em Juiz de Fora, a esperança é que ânimo não falte.

- O voleibol é um esporte muito coletivo, então acaba que um atleta pode fazer a diferença com alegria, vibração. Isso traz o jogo para a gente. Quando você começa a vibrar bastante, começa a trazer o jogo e isso pode fazer a diferença - acredita Cristóvão.

Levantador Cristóvão foi um dos jogadores que mais vibrou no segundo jogo contra o UFJF
Os amistosos fazem parte da preparação para a Superliga que começa para o Volta Redonda no dia 14 de setembro, contra o Kappesberg/Canos, na casa do adversário.

Sem explosão: como o 'barril de pólvora' Mixto, adversário do Resende, chegou às oitavas da Série D

Depois de 180 minutos só uma torcida vai poder comemorar. Os 1.770 quilômetros de distância entre Resende e Cuiabá estarão encurtados pelo mesmo objetivo de buscar a vaga nas quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. O Resende iniciou bem a primeira participação no torneio nacional, mas para seguir com chances de acesso, terá que passar pelo tradicional Mixto mato-grossense.

O principal problema que o Resende enfrentou na fase de grupos foi o alto número de atletas com lesão. O treinador Paulo Campos apostou na garotada para suprir as ausências. Os meninos deram conta do recado. Uma defesa sólida e um ataque com dois artilheiros fizeram a diferença e o clube conseguiu superar Nova Iguaçu, Aracruz (ES) e Araxá (MG). Ficou atrás somente do Tupi (MG), mas o mais importante era a vaga e agora terá pela frente um adversário que teve outros tipos de problemas para superar.

Troca de goleiro, presidente, esquema...

Considerando a máxima de que "um grande time começa com um grande goleiro", o Mixto começou bem a Série D. Na vitória por 1 a 0 sobre o Aparecidense na primeira rodada, o camisa 1 Maurício Telles foi o destaque. Era a estreia do goleiro, que acabou jogando só mais uma vez. Pediu dispensa com medo dos salários atrasados que eram constantes no clube.

Maurício e mais quatro atletas (outros dois deles titulares) abandonaram a barca que parecia destinada a afundar. O treinador Ito Roque, que substituiu o volta redondense Cláudio Adão, se esforçou para não deixar que os problemas extra campo atrapalhassem. Mas não foi fácil. Depois da derrota para o Águia Negra na segunda rodada, Hélio Machado, então presidente do Mixto, chegou a declarar que o clube era um "barril de pólvora". A pólvora no caso era feita de falta de dinheiro e atletas com três meses sem salário.

O tempo de recesso para a disputa da Copa das Confederações foi essencial para o Mixto arrumar a casa. O presidente Hélio cedeu a pressão, renunciou e foi substituído por Éder Moraes. O elenco começou a ser remontado com a competição em andamento. Dois reforços importantes chegaram. O goleiro Bruno provou com ótimas atuações que se depender dele, a velha máxima pode valer no Mixto.

O outro veio com uma curiosidade. O atacante Rafael Paty, que fez o gol da vitória que garantiu o Mixto na segunda fase - contra o Águia Negra, na nona rodada -, assinou contrato por três meses. Ou seja, se o Mixto avançar até o fim da competição, na teoria, perderá o artilheiro no último jogo da semifinal e na final.

Não é a única curiosidade do Mixto em relação à contratos. O volante Kiko era o capitão da equipe, mas não pôde enfrentar o Goianésia na terceira rodada. O jogador lembrava que seu contrato estava prestes a terminar, mas não tinha certeza da data. Foi avisado do término na véspera da partida. Renovou dois dias depois, mas quase perdeu a vaga no time titular.

Os volantes Jamba e Felipe Blau se acertaram e o treinador Ito Roque decidiu armar o Mixto com três atacantes. Kiko foi sacado. A formação durou dois jogos. Após perder para o Brasília, que era o lanterna do grupo, nova revolução no Mixto.

Dispensas, chegadas e formação definida

Fora de campo, três jogadores foram dispensados por indisciplina, dois eram titulares do time: o lateral esquerdo Ralph e o atacante Furlan. Na ocasião, o presidente Éder Moraes foi taxativo em entrevista ao globoesporte.com: "o Furlan, Ley e Ralph estavam exagerando na noite, muita bebedeira. Não dá. Tem que ser profissional. Eles não se encaixam no perfil que o Mixto precisa".

Dentro de campo, novo esquema. Kiko retornou ao time e o Mixto passou a jogar com três volantes. O esquema foi mantido, mas as mudanças continuaram.

Chegaram os dois jogadores com alguma fama no cenário nacional. Jônatas Obina, corpulento atacante que ganhou o apelido graças a alguma semelhança com o Obina mais famoso, chegou a ser titular do Atlético Mineiro em um passado não tão distante, mas foi dispensado pelo técnico Cuca. Rodou por alguns clubes e foi parar em Cuiabá. Mesmo destino do também atacante Geílson. O jogador passou por Atlético Paranaense e Inter, mas foi no Santos que teve destaque. Foi esperança no clube paulista e está na história por ter marcado o gol 11.000 do time de Pelé.

Jônatas Obina virou titular assim que chegou, mas Geílson, por problemas com documentação, só estreou na última partida, o empate de 0 a 0 contra o outro classificado da chave, o Aparecidense.

Marcar gols, pelo menos até agora, não tem sido o forte do Mixto. Das cinco vitórias da primeira fase, quatro foram por 1 a 0. Foram sete gols em dez jogos. Por outro lado só sofreu quatro e tem a segunda melhor defesa da Série D (ao lado dos também classificados Central de Caruaru e Aparecidense), só perde para o Tiradentes (CE), com uma defesa vazada somente duas vezes.

O Mixto do treinador Ito Roque: três volantes e uma dúvida no ataque
Fazer gol no Mixto tem sido uma tarefa complicada. O goleiro Bruno, que já passou pelo Cruzeiro, tem sido um nome importante. Defendeu pênalti na vitória importante contra o Goianésia, foi o grande nome da última partida e deverá trazer dificuldades para Clebson e sua turma.

A dupla de zaga está junta desde o início do campeonato. Kal e Odair Junior atuam bem protegidos pela linha de três volantes: Kiko, Jamba e Felipe Blau. Felipe é o que mais aparece no campo de ataque e já marcou um gol na Série D.

Na continuação aparece o camisa 10 do Mixto. O habilidoso Geovani surge como o destaque ofensivo do time. Já sofreu pênalti e marcou três vezes. Também já foi expulso ao perder a cabeça na derrota para o Brasília e dar um pisão em um adversário que estava caído. Foi multado por isso.

O ataque deverá trazer dúvidas para Ito Roque. Os titulares mais frequentes foram Jônatas Obina e Rafael Paty, que não jogou na última partida, lesionado. Geílson foi o substituto e pode ganhar uma das duas vagas.

Resende tem ausências

O Resende tem pelo menos dois desfalques certos para o primeiro jogo, em Resende. Expulsos na última partida, contra o Nova Iguaçu, o capitão Hiroshi e o artilheiro Geovane Maranhão cumprem suspensão. Por outro lado, Paulo Campos tem o retorno do volante Dudu e pode ter a volta dos lesionados Capone, Valdeci, Marcel e Marcelo Régis.

A primeira partida está marcada para o sábado (31), às 15h, no Estádio do Trabalhador. O jogo de volta acontece uma semana depois, no Dutrinha, em Cuiabá. Sete dias de intervalo, quase dois mil quilômetros de distância e uma vaga para continuar sonhando com o acesso.

Volta Redonda marca outros dois amistosos contra o UFJF


Depois de dois encontros em Volta Redonda, agora é a vez de outros dois em Juiz de Fora. O Volta Redonda Vôlei vai enfrentar o UFJF em mais dois amistosos. O primeiro jogo acontece nesta terça-feira (26), às 19h, e o segundo na quarta às 11h; os dois na Arena UFJF.

Os dois times se preparam a Superliga Masculina 2013/14. Nos dois primeiros jogos, vitória dos mineiros. No segundo jogo, o Volta Redonda apresentou boa evolução, após estar perdendo por dois sets a zero, empatou a partida e por pouco não venceu o set decisivo.

Na preparação para o torneio que deve começar para o Volta Redonda no dia 14 de setembro (contra o Kappesberg/Canoas, nas casa do adversário), os amistosos são fundamentais segundo o treinador Alessandro Fadul.

- Estamos ganhando ritmo de jogo e precisamos melhorar bastante. Essas partidas são importantes para fazermos uma análise da equipe. Com isso, podemos corrigir erros e melhorar em variados fundamentos - afirmou Fadul.

Série D: segunda fase tem confrontos definidos

Chegou ao fim a primeira fase da Série D. O Resende, em sua primeira participação no Campeonato Brasileiro assegurou a vaga como segundo colocado do grupo A6. O adversário do time do interior do Rio será o Mixto do Mato Grosso. Das 40 equipes iniciais, restaram 16 que formam as oitavas de final.

Do estado do Rio, somente o Resende mantém chances de conseguir o acesso para a Série C. Aliás, somente o estado de Pernambuco terá mais de um representante nas oitavas, Salgueiro e Central de Caruaru se classificaram.

Equipes como o Botafogo de Ribeirão Preto e o Nova Iguaçu caíram na fase de grupos. Entre os que sobreviveram, destaque para Juventude e Santo André que já foram campeões da Copa do Brasil. Desses dois, o Resende só poderá cruzar com um deles, na semifinal e, se isso acontecer, já estará classificado para a terceira divisão de 2014. Quatro equipes, os semifinalistas, têm a vaga de acesso assegurada.

Dentre as surpresas, destaque para o Tiradentes do Ceará. O time passou nove jogos sem sofrer gols e só foi vazado na tarde de hoje (25); duas vezes pelo ataque do Central de Caruaru e isso aconteceu quando o time, que estava invicto, já estava garantido na primeira posição do grupo A3. Outro detalhe interessante do Tiradentes: a equipe é mantida pela Polícia Militar do Estado do Ceará.

Vale lembrar que para conseguir o acesso, o Resende precisa de mais duas classificações. Se vencer o Mixto, vai enfrentar o vencedor de Aparecidense (GO) e Tupi (MG).  

Confira os confrontos das oitavas:

Salgueiro (PE) X Nacional (AM)*

Plácido de Castro (AC) X Gurupi (TO)*

Sergipe (SE) X Tiradentes (CE)*

Central (PE) X Botafogo (PB)*

Resende X Mixto (MT)*

Aparecidense (GO) X Tupi (MG)*

Londrina (PR) X Juventude (RS)*

Santo André (SP) X Metropolitano (SC)*

* Equipes que decidem a vaga em casa.

Empate sem gols define o adversário do Resende nas oitavas


No duelo de duas defesas pouco vazadas, nenhum ataque se sobressaiu. O Aparecidense (GO) não conseguiu vencer o Mixto (MT) em casa na tarde de hoje (24) e o empate sem gols classificou a equipe do Mato Grosso em primeiro lugar no grupo A5. Com isso, o Mixto será o adversário do Resende nas oitavas de final da Série D.

As duas equipes sofreram somente quatro gols em oito jogos da primeira fase. Com a classificação em segundo lugar, o Aparecidense vai enfrentar o Tupi (MG), que já havia confirmado a vaga na liderança do grupo do Resende, o A6. O Tupi também entrou em campo hoje e venceu o Aracruz (ES) por 2 a 1, em Juiz de Fora, com gols de Sidinei e Ademílson, o artilheiro da Série D com nove gols.

Resende e Mixto se enfrentam no próximo sábado, no Estádio do Trabalhador. O jogo de volta, em Mato Grosso, acontece no fim de semana seguinte.

Volta Redonda encerra série de amistosos com novo empate sem gols


Outro jogo sem sofrer gols. Outro jogo sem marcar. O torcedor do Volta Redonda tem duas opções para analisar o time, com otimismo ou sem muito entusiasmo. Foram sete jogos preparatórios para a Copa Rio, que começa no próximo dia 3. Sofreu somente três gols, mas marcou dois. Duas derrotas, uma vitória e quatro empates. O último na tarde de hoje (23), no Raulino de Oliveira, contra o Ceres, equipe que também vai disputar a o torneio estadual.

Apesar do retrospecto ambíguo, alguns fatores podem (e devem) animar a torcida. Contra o Ceres, uma possível espinha da equipe foi bem. Gatti demonstrou segurança; Marcelo teve outra boa atuação; Bruno Barra defendeu bem e chegou várias vezes com perigo ao ataque; Glauber reestreou com a categoria de sempre e os atacantes de área Thiago Amaral, e depois Leandrão, mostraram qualidades.

O time jogou com: Gatti; Rodrigo Paulista, Marcelo, Arthur e Arimax (Sassá); Éder (Gabriel), Buno Barra, Zé Augusto (Glauber) e João Paulo; Guilherme Luis (Leandrão) e Thiago Amaral (Stanley).

Depois de um primeiro tempo bem morno, o Volta Redonda voltou mudado para a segunda etapa. Mudança em peças e em atitude. O veloz Sassá e o experiente Glauber ajudaram a mudar a cara do time que partiu para cima do Ceres e criou muitas oportunidades. O volante Bruno Barra, que já havia dado um chute perigoso na primeira etapa, apareceu bem na área adversária pelo menos em três jogadas. Leandrão, que fez sua estreia entrando no lugar do arisco Guilherme Luis, finalizou bem quando teve chance.Thiago Amaral também quase marcou de cabeça, mas todos eles esbarraram em uma atuação decisiva do goleiro Léo Flores, do Ceres. Inclusive Glauber, que na última chance da equipe acertou um bom chute da intermediária para mais uma defesa de Léo.

- Hoje ficou o alerta para os atletas. Na competição (Copa Rio) não podemos começar dessa maneira, nós já temos que começar como foi o segundo tempo, com uma atitude forte. Com todo respeito às equipes adversárias, nós não vamos jogar para empatar fora de casa, vamos jogar para vencer porque temos elenco para isso. A atitude tem que ser forte porque é um campeonato de muita competitividade e se a gente começar moroso podemos ter problemas - reconhece Cairo Lima, treinador da equipe.

O próximo desafio será contra o Quissamã, já pela Copa Rio, na casa do adversário. Antes disso o Volta Redonda faz uma pequena intertemporada em Vassouras. Os atletas viajam na próxima quinta e de lá seguem para Quissamã.

Partida contra o Ceres marcou as reestreias de Glauber e Sassá e a estreia de Leandrão


Volta Redonda reage, mas fica no quase contra o UFJF



Uma reação daquelas que empolgaria o time e o torcedor para o início da temporada deixou de ser aproveitada. Depois de perder os dois primeiros sets abusando da apatia, o Volta Redonda entrou no jogo contra o UFJF na manhã desta sexta (23), no Ginásio da Ilha São João. Empatou a partida e veio com tudo para o tie break. Chegou a abrir um impressionante 5 a 0 no set decisivo, mas acabou sofrendo a virada.

Depois do fraco início, parecido com o vôlei apresentado na derrota de ontem (23) para o mesmo UFJF, o Volta Redonda demonstrou poder de reação. Nos dois primeiros sets - que terminaram em 21 a 19 e 21 a 16 para o time mineiro - os jogadores pouco vibraram e estavam deixando a vitória escapar com facilidade. A partir do terceiro set, a história mudou. Com Jônatas e Brunão inspirados, a partida pareceu outra. Os dois sets seguintes foram vencidos com superioridade notória do time da casa - 21 a 15 e 21 a 16.

No set decisivo, o início foi avassalador, mas o final decepcionante. Erros de finalização impediram a vitória do Volta Redonda, que agora segue a preparação para a Superliga. A estreia está marcada para acontecer no dia 14 de setembro, contra o Kappesberg / Canoas, na casa do adversário.

Hoje, o Volta Redonda começou jogando com: Fidele, Léozão, Rodrigo Mudo, Renato Hermely, Jônatas e Daniel. Ricardo, Cristóvão, Bruno Canuto e Brunão entraram durante a partida.

Em amistoso, Volta Redonda Vôlei é superado pelo UFJF

Confirmado na Superliga, o Volta Redonda Vôlei enfrentou na noite de hoje (22) o UFJF (Juiz de Fora), adversário que terá pela frente na competição nacional, e perdeu. 3 a 1 no ginásio da Ilha São João. A partida foi disputada já com a nova regra da CBV que prevê sets de 21 pontos. As parciais foram: 17 x 21 / 21 x 19 / 14 x 21 / 17 x 21.

A equipe, que ainda está sendo formada após a confirmação da CBV, sentiu o forte jogo de um time que já vem se preparando há mais tempo. Alguns jogadores do time ainda sentem a falta de ritmo e o Juiz de Fora soube aproveitar a vantagem.

A partida também marcou a reestreia do líbero Daniel. Começaram jogando: Daniel, Fidele, Rodrigo Mudo, Jônatas, Ricardo, Bruno Canuto e Renato Hermely. Entraram no decorrer do jogo Léozão, Brunão e Cristóvão.

Nesta sexta, às 11h, os dois times voltam a se enfrentar no ginásio da Ilha São João. A entrada é gratuita.


No caminho do Resende: Aparecidense ou Mixto?

A vaga nas oitavas já é do Resende. Araxá, Aracruz e Nova Iguaçu ficaram pra trás e o time do interior do Rio se classificou ao lado do Tupi, de Juiz de Fora, no grupo A6 da Série D do Campeonato Brasileiro. O clube agora está a dois passos da terceira divisão, mas ainda não sabe quem vai enfrentar. Mixto (MT) ou Aparecidense (GO)? As duas equipes se enfrentam no sábado, em Aparecida de Goiânia, e decidem quem vai passar em primeiro do grupo A5 e, consequentemente, quem será o adversário do Resende.

De um lado um clube de quase 80 anos, com participações em todas as divisões do Campeonato Brasileiro. Do outro, um jovem clube que se profissionalizou em 1992, e disputou sua primeira competição nacional no ano passado, justamente a Série D, quando caiu na fase de grupos.

O Mixto é o clube de maior tradição no Mato Grosso. Venceu o estadual 24 vezes, embora seja um campeonato que o time não conquista desde 2008. Neste ano, bateu na trave. Perdeu a final para o Cuiabá, nos pênaltis. Em sua história recente, contou com jogadores conhecidos no cenário nacional. Finazzi, Perdigão e o herói do Mundial do Inter, Adriano Gabiru, foram alguns dos que vestiram a camisa mixtense. Hoje, o Mixto conta com dois atacantes que tiveram algum destaque no Brasil. Jônatas Obina chama atenção pelo porte físico; tanto que ganhou o apelido graças ao Obina mais famoso. Em 2011 chegou a marcar dois gols pelo Atlético Mineiro, mas foi dispensado no ano seguinte pelo técnico Cuca.

O outro atacante já vestiu a camisa de Internacional e Atlético Paranaense, mas foi no Santos campeão paulista de 2006 que o cuiabano Geílson teve seu melhor momento. O jogador ainda nem estreou pelo Mixto na Série D. Contratado no início deste mês, só teve a documentação regularizada recentemente.

Geílson foi o autor do gol 11.000 da história do Santos
A Aparecidense mantinha idas e vindas na primeira divisão do Campeonato Goiano até 2010, quando conseguiu o acesso pela última vez. Foi montada uma base e posteriormente foi feita uma parceria com o Goiás, que passou a emprestar jovens jogadores que não teriam oportunidades no elenco principal.  Neste ano, conseguiu a melhor colocação de sua história no Campeonato Goiano, o quarto lugar. Assim como o Mixto, também contou com jogadores conhecidos em sua história recente. Zé Carlos, lateral que brilhou com a camisa do Goiás, com passagens por Botafogo e Corinthians, e o atacante Alex Dias vestiram a camisa do Aparecidense no ano passado. Neste ano, nada de medalhões.

É bom ficar de olho

Independentemente de quem for o adversário, é provável que o Resende enfrente algumas dificuldades. Para chegar em Cuiabá ou Aparecida de Goiânia, longas viagens serão necessárias. Além disso, como bem destacou o meia Marcel em entrevista ao repórter Diego Gavazzi no programa RJTV da TV Rio Sul, "são duas cidades bem quentes".

Os dois clubes têm defesas que sofreram menos gols do que o Resende. Quatro cada um. No ataque, vantagem do Aparecidense, que fez 11 gols, mesmo número da equipe fluminense. O Mixto é especialista em vitórias simples. Das cinco vezes que saiu de campo com os três pontos, quatro foram por 1 a 0.

Se quem passar for o atual líder, o Mixto, é bom os volantes Dudu e Leó Silva, do Resende, ficarem de olho no habilidoso meia Geovani. Canhoto e rápido, o jogador é uma das apostas do time da Cuiabá.

Mas se quem classificar em primeiro for o Aparecidense, um dos zagueiros - Marcelo, Admílton ou Thiago Sales - vai ter que dar atenção especial ao atacante Diego Lira. Titular do clube goiano desde o acesso de 2010, Diego é uma das referências do time.

Vale lembrar que, por não terem muitas informações sobre Resende e Tupi, as duas equipes devem brigar pela primeira posição principalmente para poder decidir em casa. O jogo de sábado define as oitavas de final. Fora de casa, o Mixto, por ter um ponto a mais, tem a vantagem do empate para terminar em primeiro.

Pelo cruzamento das chaves, o jogo entre Aparecidense e Mixto também vai definir quem enfrenta o Tupi. Os vencedores dos duelos entre os classificados dos grupos A5 e A6, que acontecem nos dois primeiros fins de semana de setembro, vão se cruzar nas quartas de final. Novamente em duas partidas eles irão decidir quem será classificado para a semifinal e, automaticamente, para a Série C de 2014.

Comemora: Volta Redonda é confirmado na Superliga


O otimismo já tomava conta do Volta Redonda ontem (20). Segundo informações da diretoria, todas as pendências com a CBV haviam sido resolvidas e o clube só esperava a confirmação da entidade sobre a inclusão na Superliga 2013/2014. E ela veio na manhã desta quarta-feira, quando a CBV enviou aos participantes o regulamento oficial da competição e incluiu o Volta Redonda na lista.

- O Volta Redonda cumpriu seu papel com os atletas e isso permitiu que estivéssemos em mais uma edição da Superliga. Gostaríamos de agradecer a CBV por acreditar em nosso projeto - comemorou o presidente do clube, Rogério Loureiro.

O Volta Redonda é 12º clube confirmado na Superliga. Sada Cruzeiro, Vôlei Brasil Kirin, Vivo Minas, Sesi-SP, São Bernardo, UFJF, Kappesberg Canoas, Funvic/Taubaté, Moda Maringá, Agel/Montecristo e o atual campeão RJX são os outros participantes.

No regulamento recebido, constam algumas mudanças. Entre elas, está o número de pontos dos sets, que passou de 25 para 21. Desta forma, as paradas técnicas serão realizadas quando os times alcançarem os pontos sete e 14. Caso haja necessidade de um quinto set (tie-break), o número de pontos necessários para o desempate permanece em 15.

Otimista em relação à Superliga, Volta Redonda marca amistosos contra o UFJF


O Volta Redonda Vôlei segue esperando a resposta positiva da CBV em relação à participação do clube na Superliga 2013/2014. Depois de muitas idas e vindas, a confirmação do time que foi 7º colocado na última edição pode estar próxima de acontecer. Segundo informações da diretoria do clube, todas as pendências já teriam sido resolvidas e toda documentação enviada para a CBV, faltando apenas a oficialização por parte do presidente da entidade, Ary Graça.

Enquanto aguarda a decisão, os atletas do Volta Redonda seguem treinando e se preparando normalmente. Dois amistosos contra o Juiz de Fora (UFJF) em Volta Redonda estão confirmados para esta semana. O primeiro acontece na quinta (22), às 20h, e o segundo no dia seguinte, às 11h, os dois na Ilha São João. O UFJF é um dos times que Voltaço vai enfrentar na Superliga caso a insicrição seja confirmada.

Reforços

Com o fim próximo das incertezas, o Volta Redonda agora corre para reforçar o elenco. A contratação de pelo menos dois jogadores está nos planos, um ponteiro e um central, mas nenhum nome foi revelado.

Goiânia

Entre os 11 clubes confirmados na Superliga, está o Goiânia. Mas a participação do time que venceu a última edição da Superliga B está ameaçada. Segundo o portal do Diário da Manhã, de Goiânia, dificuldades financeiras estariam deixando o clube longe da maior competição do país. Entenda melhor clicando aqui.

Vale lembrar que o o projeto do Goiânia conta com profissionais que já passaram pelo Volta Redonda. O oposto Léozão, por exemplo, estava acertado com o time de Goiás antes de confirmar o retorno.

Vamos voltar a falar de futebol?


Direto ao assunto: o futebol da gozação é terra sem lei. É onde corintianos e flamenguistas são taxados de marginais e analfabetos, botafoguenses de velhos ou quase inexistentes, vascaínos de eternos vices e por aí vai.

Terreno muitas vezes desrespeitoso, tantas vezes machista, baseado em preconceitos e sem graça em várias oportunidades. Por outro lado ainda é combustível para a rivalidade, ainda anima o cafézinho de segunda. Na maioria, existe como forma de humor e, vez ou outra consegue divertir. É entretenimento de mesa de bar. E deveria ficar por lá.

Deveria ficar por lá, onde um pensamento idiota gera no máximo alguns segundos de silêncio constrangedor antes de não aparecer novamente.

Vá lá que o torcedor fique puto com a tal foto. Azar o dele. Agora sair de casa, fazer uma faixinha e ir  lá no clube pra escancarar a própria intolerância é de uma estupidez danada.

Um dos efeitos colaterais disso vem na forma de um manifestante virtual que decide arregaçar as mangas cheio de justiça social e publica no facebook a insatisfação. Pronto, de alma lavada ele já criticou os malvados corintianos e colocou álcool na fogueira. Em segundos tem um monte de amigos fazendo coro. É quando aquela estupidez volta. "De matar torcedor adversário eles não têm vergonha". Que comparação, hein? Saiba que sua opinião é tão infeliz e intolerante quanto a do pessoal da faixa.

Mas quando a gente pensa que daí não passa, vem a mídia e cutuca o cocô. O fedor vem na forma de enquetes: "Emerson deveria se retratar?". Caramba, isso é coisa que se pergunte? Mas não para. Pipocam fotos do atacante com uma porção de gostosas como se quisessem afirmar que foi só uma brincadeira, como quem diz: "não é nada disso que você está pensando". Isso quando nem mesmo ele parece se importar.

A gozação é inevitável, mas que fique por aí. Quando tentam justificar algo que não precisa de justificativa fazem um estrago das arábias. Se é pra fazer assim e deixar esse assunto virar o tema principal, é melhor voltar a falar só de futebol mesmo.

Em tempo...

Emerson Sheik é artigo raro. Poderia dizer que é raro por ser um atacante de decisão, que não se omite em campo e cresce quando é preciso. Também poderia dizer que é raro por ser ídolo das duas maiores torcidas do país. Não seria asneira lembrar que é raro por ter feito sucesso por aqui depois dos trinta. Mas o que o torna raro mais do que tudo é a autenticidade.

No futebol dos empresários, assessores, grandes patrocínios e muita presepada, personagens como Túlio, Paulo Nunes, Vampeta, Renato Gaúcho não têm vez. E estou falando do cara divertido, que pode até fazer merda, mas fica lá para dar a cara a tapa. Aquele personagem que rende matérias fantásticas não só pela história de superação, mas por entreter, polemizar.

Sheik parece que chegou atrasado naquela última geração. Hoje em dia eles saem direto de fábrica, só falta vir o número de série. Emerson é artesanal. Vem com qualidades e defeitos diferentes dos demais.

É autêntico a ponto de cantar o hino do time que torce, mesmo jogando no rival. Paga por isso. Tanto que foi mandado embora. Caiu no Corinthians onde foi homem o suficiente para conter os ânimos na hora certa e acelerá-los quando devia para conquistar uma Libertadores como herói.

Desta vez, decidiu publicar a tal foto. Fez na internet o que deu na telha. Não é isso que a gente vê aos montes? Mas, claro, fez o que quis e, sendo uma pessoa pública, provocou o maremoto.

As ondas que vem de todos os lados parecem se agitar pela possibilidade de um atacante reconhecido ser gay.

Não me incomodaria ter um ídolo gay. Me incomodaria não ter uma Libertadores. O corintiano tem, com ou sem selinho.

Ricardo Vieira

Aparecidense (GO) vence e adversário do Resende só será definido no próximo domingo

O Aparecidense de Goiás garantiu a vaga para as oitavas de final da Série D. A equipe venceu o Brasília fora de casa por 3 a 2 e se juntou ao Mixto (MT) como as duas equipes que avançam do grupo A5. Falta definir quem passa em primeiro e as duas equipes se enfrentam no próximo domingo em Aparecida de Goiânia. O empate favorece o Mixto que tem um ponto a mais. Quem terminar na segunda colocação enfrenta o Tupi (MG), líder do grupo A6, e o primeiro colocado vai enfrentar o Resende.

O adversário da equipe do interior do Rio estava definido até os 44 minutos do segundo tempo do jogo entre Brasília e Aparecidense. Foi quando o zagueiro Leonardy garantiu a vaga do time goiano com o terceiro gol do time na partida. Se o empate de 2 a 2 tivesse se confirmado, o Mixto seria o dono da primeira vaga e o Goianésia (com 10 pontos) ainda teria chances matemáticas de tirar a vaga do Aparecidense (que teria ficado com 12).

Independentemente de quem ficar com a vaga, é certo que o Resende joga a primeira partida em casa, no Estádio do Trabalhador.

Resende, Mixto e Aparecidense garantiram a classificação neste fim de semana. Nove times já estão nas oitavas de final:

Grupo A1: Plácido de Castro (AC) e Nacional (AM)

Grupo A2: Gurupi (TO)

Grupo A3: Tiradentes (CE)

Grupo A4: Botafogo (PB)

Grupo A5: Mixto (MT) e Aparecidense (GO)

Grupo A6: Tupi (MG) e Resende

Grupo A7: -

Grupo A8: -

Vale lembrar que o regulamento da Série D prevê o cruzamento das chaves. Entre Resende, Tupi, Mixto e Aparecidense, somente um vai alcançar a vaga para a Série C em 2014. Entenda melhor clicando aqui.

Empate que deu a vaga ao Resende em fotos

O Resende garantiu a vaga nas oitavas de final da Série D com um empate sobre o Nova Iguaçu, no Estádio do Trabalhador. No jogo, recheado de gols e expulsões, não faltou tensão e lances de emoção.

Siga em fotos:

Com pouco mais de 15 minutos de jogo, o Resende já vencia com gol de Clebson (9).


Somente a vitória interessava ao Nova Iguaçu, mas a situação ficou pior quando Júnior Lopes foi expulso após falta dura em Deoclecio.


Logo em seguida, após passe de Everton, Geovane Maranhão recebeu, tirou o marcador e colocou no canto do goleiro Jefferson.


O artilheiro do time na Série D com cinco gols comemorou, comemorou e comemorou.


O Resende, que só precisava do empate vivia uma situação tranquila com dois gols de vantagem e um homem a mais em campo. Na arquibancada, a tranquilidade estava estampada na cara do atacante Marcelo Régis e do goleiro Mauro que, lesionados, só puderam torcer.


Tudo bem sossegado até que:


Dieguinho, de pênalti no primeiro tempo e Maycon no segundo empataram a partida para o Nova Iguaçu. O jogo ficou tenso e Paulo Campos decidiu mexer na equipe. Gabriel iria entrar no lugar de Geovane Maranhão.


Mas o artilheiro foi expulso justamente no momento em que seria substituído. Paulo foi obrigado a mudar de ideia e Clebson teve que sair do jogo.


A expulsão de Geovane, que não havia feito nenhuma falta, foi questionada por Paulo Campos. Ouviu do juiz Wagner dos Santos Rosa: "Paulo, depois você pergunta para o seu jogador do que ele me chamou".


Em igualdade no placar e no número de jogadores, o Nova Iguaçu foi pra cima.


A tensão cresceu e Hiroshi acabou cedendo. Perdeu a cabeça e também foi expulso.


Paulo Campos ainda tentou animar o jogador que saiu de campo desolado.


Os semblantes na arquibancada se transformaram.


Marcel, que também desfalcou a equipe, acompanhava os últimos minutos tenso e isolado.


Quando o apito final chegou, mais tensão dentro de campo. Jogadores do Nova Iguaçu insatisfeitos com a eliminação e com a atuação do árbitro foram pra cima de Wagner e sobrou até para o lateral Everton.


Saldo final da partida: empate que eliminou o Nova Iguaçu, classificou o Resende como segundo colocado do grupo A6 e duas equipes muito insatisfeitas com a arbitragem. Pelo menos na arquibancada, o clima foi de festa.


Clique aqui para ver a reportagem completa sobre a partida.