No caminho do Resende: Aparecidense ou Mixto?
A vaga nas oitavas já é do Resende. Araxá, Aracruz e Nova Iguaçu ficaram pra trás e o time do interior do Rio se classificou ao lado do Tupi, de Juiz de Fora, no grupo A6 da Série D do Campeonato Brasileiro. O clube agora está a dois passos da terceira divisão, mas ainda não sabe quem vai enfrentar. Mixto (MT) ou Aparecidense (GO)? As duas equipes se enfrentam no sábado, em Aparecida de Goiânia, e decidem quem vai passar em primeiro do grupo A5 e, consequentemente, quem será o adversário do Resende.
De um lado um clube de quase 80 anos, com participações em todas as divisões do Campeonato Brasileiro. Do outro, um jovem clube que se profissionalizou em 1992, e disputou sua primeira competição nacional no ano passado, justamente a Série D, quando caiu na fase de grupos.
O Mixto é o clube de maior tradição no Mato Grosso. Venceu o estadual 24 vezes, embora seja um campeonato que o time não conquista desde 2008. Neste ano, bateu na trave. Perdeu a final para o Cuiabá, nos pênaltis. Em sua história recente, contou com jogadores conhecidos no cenário nacional. Finazzi, Perdigão e o herói do Mundial do Inter, Adriano Gabiru, foram alguns dos que vestiram a camisa mixtense. Hoje, o Mixto conta com dois atacantes que tiveram algum destaque no Brasil. Jônatas Obina chama atenção pelo porte físico; tanto que ganhou o apelido graças ao Obina mais famoso. Em 2011 chegou a marcar dois gols pelo Atlético Mineiro, mas foi dispensado no ano seguinte pelo técnico Cuca.
O outro atacante já vestiu a camisa de Internacional e Atlético Paranaense, mas foi no Santos campeão paulista de 2006 que o cuiabano Geílson teve seu melhor momento. O jogador ainda nem estreou pelo Mixto na Série D. Contratado no início deste mês, só teve a documentação regularizada recentemente.
A Aparecidense mantinha idas e vindas na primeira divisão do Campeonato Goiano até 2010, quando conseguiu o acesso pela última vez. Foi montada uma base e posteriormente foi feita uma parceria com o Goiás, que passou a emprestar jovens jogadores que não teriam oportunidades no elenco principal. Neste ano, conseguiu a melhor colocação de sua história no Campeonato Goiano, o quarto lugar. Assim como o Mixto, também contou com jogadores conhecidos em sua história recente. Zé Carlos, lateral que brilhou com a camisa do Goiás, com passagens por Botafogo e Corinthians, e o atacante Alex Dias vestiram a camisa do Aparecidense no ano passado. Neste ano, nada de medalhões.
É bom ficar de olho
Independentemente de quem for o adversário, é provável que o Resende enfrente algumas dificuldades. Para chegar em Cuiabá ou Aparecida de Goiânia, longas viagens serão necessárias. Além disso, como bem destacou o meia Marcel em entrevista ao repórter Diego Gavazzi no programa RJTV da TV Rio Sul, "são duas cidades bem quentes".
Os dois clubes têm defesas que sofreram menos gols do que o Resende. Quatro cada um. No ataque, vantagem do Aparecidense, que fez 11 gols, mesmo número da equipe fluminense. O Mixto é especialista em vitórias simples. Das cinco vezes que saiu de campo com os três pontos, quatro foram por 1 a 0.
Se quem passar for o atual líder, o Mixto, é bom os volantes Dudu e Leó Silva, do Resende, ficarem de olho no habilidoso meia Geovani. Canhoto e rápido, o jogador é uma das apostas do time da Cuiabá.
Mas se quem classificar em primeiro for o Aparecidense, um dos zagueiros - Marcelo, Admílton ou Thiago Sales - vai ter que dar atenção especial ao atacante Diego Lira. Titular do clube goiano desde o acesso de 2010, Diego é uma das referências do time.
Vale lembrar que, por não terem muitas informações sobre Resende e Tupi, as duas equipes devem brigar pela primeira posição principalmente para poder decidir em casa. O jogo de sábado define as oitavas de final. Fora de casa, o Mixto, por ter um ponto a mais, tem a vantagem do empate para terminar em primeiro.
Pelo cruzamento das chaves, o jogo entre Aparecidense e Mixto também vai definir quem enfrenta o Tupi. Os vencedores dos duelos entre os classificados dos grupos A5 e A6, que acontecem nos dois primeiros fins de semana de setembro, vão se cruzar nas quartas de final. Novamente em duas partidas eles irão decidir quem será classificado para a semifinal e, automaticamente, para a Série C de 2014.
De um lado um clube de quase 80 anos, com participações em todas as divisões do Campeonato Brasileiro. Do outro, um jovem clube que se profissionalizou em 1992, e disputou sua primeira competição nacional no ano passado, justamente a Série D, quando caiu na fase de grupos.
O Mixto é o clube de maior tradição no Mato Grosso. Venceu o estadual 24 vezes, embora seja um campeonato que o time não conquista desde 2008. Neste ano, bateu na trave. Perdeu a final para o Cuiabá, nos pênaltis. Em sua história recente, contou com jogadores conhecidos no cenário nacional. Finazzi, Perdigão e o herói do Mundial do Inter, Adriano Gabiru, foram alguns dos que vestiram a camisa mixtense. Hoje, o Mixto conta com dois atacantes que tiveram algum destaque no Brasil. Jônatas Obina chama atenção pelo porte físico; tanto que ganhou o apelido graças ao Obina mais famoso. Em 2011 chegou a marcar dois gols pelo Atlético Mineiro, mas foi dispensado no ano seguinte pelo técnico Cuca.
O outro atacante já vestiu a camisa de Internacional e Atlético Paranaense, mas foi no Santos campeão paulista de 2006 que o cuiabano Geílson teve seu melhor momento. O jogador ainda nem estreou pelo Mixto na Série D. Contratado no início deste mês, só teve a documentação regularizada recentemente.
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Geílson foi o autor do gol 11.000 da história do Santos |
É bom ficar de olho
Independentemente de quem for o adversário, é provável que o Resende enfrente algumas dificuldades. Para chegar em Cuiabá ou Aparecida de Goiânia, longas viagens serão necessárias. Além disso, como bem destacou o meia Marcel em entrevista ao repórter Diego Gavazzi no programa RJTV da TV Rio Sul, "são duas cidades bem quentes".
Os dois clubes têm defesas que sofreram menos gols do que o Resende. Quatro cada um. No ataque, vantagem do Aparecidense, que fez 11 gols, mesmo número da equipe fluminense. O Mixto é especialista em vitórias simples. Das cinco vezes que saiu de campo com os três pontos, quatro foram por 1 a 0.
Se quem passar for o atual líder, o Mixto, é bom os volantes Dudu e Leó Silva, do Resende, ficarem de olho no habilidoso meia Geovani. Canhoto e rápido, o jogador é uma das apostas do time da Cuiabá.
Mas se quem classificar em primeiro for o Aparecidense, um dos zagueiros - Marcelo, Admílton ou Thiago Sales - vai ter que dar atenção especial ao atacante Diego Lira. Titular do clube goiano desde o acesso de 2010, Diego é uma das referências do time.
Vale lembrar que, por não terem muitas informações sobre Resende e Tupi, as duas equipes devem brigar pela primeira posição principalmente para poder decidir em casa. O jogo de sábado define as oitavas de final. Fora de casa, o Mixto, por ter um ponto a mais, tem a vantagem do empate para terminar em primeiro.
Pelo cruzamento das chaves, o jogo entre Aparecidense e Mixto também vai definir quem enfrenta o Tupi. Os vencedores dos duelos entre os classificados dos grupos A5 e A6, que acontecem nos dois primeiros fins de semana de setembro, vão se cruzar nas quartas de final. Novamente em duas partidas eles irão decidir quem será classificado para a semifinal e, automaticamente, para a Série C de 2014.
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