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Volta, Marcel


A caminhada do Resende na busca pelo objetivo de ser a quinta força do futebol carioca passou a ter passos mais firmes a partir de 2011. Foi quando o paulista de São Vicente Marcel desembarcou no Sul Fluminense depois de rodar o país jogando futebol.

Atuou por 15 clubes em pouco mais de 12 anos de carreira, passou por cinco estados do Brasil e jogou até no Japão. No clube do interior do Rio, Marcel parece ter se encontrado na mesma medida que o Resende encontrou seu camisa 10.

Sob a batuta do maestro, o Resende foi a quinta força ao conquistar a quinta colocação no estadual em 2012 e 2013. Mas em um dos momentos mais importantes da história do clube, ele não pôde ajudar. Ainda.

Na reta final do Carioca, Marcel sofreu uma lesão em um músculo adutor. Problema sério, mais de 120 dias parado que fizeram o meia perder a primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série D, justamente na primeira participação do Resende no campeonato nacional. Ou melhor, perdeu, não. O time não contou com o toque diferenciado do jogador, mas ganhou um torcedor assíduo.

Em todos os jogos no Estádio do Trabalhador, lá estava Marcel na arquibancada. O meião, short e camisa deram lugar à calça jeans, família e apreensão. Enquanto os filhos do jogador brincam com a mãe, Marcel se isola. E sofre.


- No fundo todos nós somos um pouco corneteiros. Então é melhor ficar quieto para não falar besteira, a gente que joga sabe o quanto é difícil lá dentro - conta, explicando a razão de achar melhor ficar no canto, muitas vezes sozinho, de olho nos companheiros.

Mesmo com a boa campanha do Resende em casa (três vitórias e um empate), os sorrisos não foram frequentes. Tensão natural de quem sabe que poderia ajudar. E ainda pode. No momento mais importante, a reta final, o meia tem boas chances de voltar. O time pode estar a quatro jogos da classificação para a Série C e Marcel não quer mais ver o jogo de cima. "Assim espero, não aguento mais ficar do lado de fora", desabafa.

No primeiro desafio da fase eliminatória, que acontece no sábado, às 15h, no Estádio do Trabalhador, o treinador Paulo Campos acredita que Marcel poderá ser relacionado. Na fase final do tratamento, o jogador pode ser o diferencial no duelo contra um time de defesa sólida. O Mixto (MT) só sofreu quatro gols em oito jogos. Contra defesas bem postadas, um passe certeiro pode ser a melhor alternativa. E a melhor alternativa para o passe certeiro é a volta de Marcel.


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