- Dedé, gol e dança; sobrou descontração no jogo festivo (foto: Felipe Vieira) -

Dedé, sem dúvida poderia ser atacante. Dedé, sem dúvida poderia ser dançarino. A partida realizada na noite desta sexta no Raulino de Oliveira entre "Amigos do Dedé" e "Amigos do Diego Souza", além de uma pelada por uma boa causa, também serviu para mostrar a veracidade das duas frases iniciais. Com a 10, Dedé chamou o amigo de Cruzeiro Luan e o amigo dos tempos de Volta Redonda Robinho para formar um ataque que jogou por música. Bem, quem esteve no estádio pode não ter escutado a música, mas com certeza viu a dança.

A partida foi realizada para arrecadar alimentos que serão doados para a Cruz Vermelha de Volta Redonda. E também foi realizada para divertir os jogadores. Acostumados a jogar com seriedade durante o ano todo, nas férias o objetivo é brincar. Na brincadeira, de um lado, o lado de Dedé, uma porção de nomes conhecidos: Jordi, goleiro do Vasco, nascido em Volta Redonda; Thiaguinho o "papa-léguas", ex-Flu; Jomar; Edu Pina, ex-lateral esquerdo do Voltaço, hoje no Macaé; Diogo Orlando, também de Volta Redonda, que passou um bom tempo no Avaí e está no Ceará; o emergente Pedro Castro, joia do Santos, recentemente emprestado ao Espanyol, de Barcelona, e Fellipe Bastos, além do trio de ataque já citado: Luan, Robinho e Dedé.

Como atacante, o zagueiro não decepcionou. Abriu o placar tirando o goleiro Raphael Mello antes de marcar. A defesa do time de Diego Souza não foi párea para o arisco Luan e o participativo Dedé; nem com Rafael Vaz, Julio Cesar (Botafogo) e o veterano Emerson, zagueiro nascido na região e que fez carreira em Portugal depois de ter sido campeão da terceira divisão com o Fluminense. Do meio para frente ainda era possível encontrar Patrick Vieira (Palmeiras) e o próprio Diego Souza, além de um ataque bem conhecido em Volta Redonda, formado por Caio, do Inter, e Fábio, ex-goleador de Voltaço e Botafogo.

Fábio, inclusive, chegou a deixar o dele, o segundo do time de Diego Souza, que perdeu por 5 a 3. Dedé fechou o placar com uma bela arrancada e chute cruzado. Luan também fez dois, Fellipe Bastos um, assim como Camacho e Tassio, os outros que faltam para fechar a conta de oito gols.

Mas os três gols do time de branco (de Diego Souza) não tiveram graça porque não tiveram dança. A cada gol do time azul (Dedé), uma comemoração mais maluca do que a outra. Eles pulavam sem parar, um ao lado do outro, um pra cima do outro e muitas risadas, que não podem faltar para uma pelada de fim de ano que se preze.