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Lionel Rhayner


Vamos deixar pra lá o resultado. Vamos esquecer a zona de rebaixamento que está pertinho. O cartão vermelho então... Que cartão vermelho? O Fluminense não está precisando desse foco.

O Fred machucou? O Thiago Neves saiu? O Deco parou?  E aí? Lamentar vai arrumar alguma coisa?

Eu sei que a bola sobrou pra ele. Eu sei que ele vai sempre ser lembrado por ser um jogador ofensivo que passou dois anos sem fazer gol. Eu sei que ele não é o camisa 10, também não é o 11... É 22. Vinte e dois purinho, como dizem.

Caiu no Horto, não tá morto. Não está morto porque saiu na frente; Wagner resolveu, por um lampejo de minuto, jogar bola. Por outro lado, só não matou porque um dentuço cabeludo resolveu acertar o pé como se Cavalieri fosse Seaman. Mas não morreu e isso é o que importa.

Vamos ao que interessa: a defesa do Atlético bateu cabeça. Que seja, a do Getafe cansa de fazer isso. A bola sobrou para ele, o irmão de Rhayron (é sério, o pai deles registrava os filhos inspirado). Rhayner avançou com toda uma torcida agourenta nas costas, um gigante dono da América pela frente e tinha opções.

O afobado bateria sem pensar. O peladeiro chegaria o mais perto possível antes de cortar Victor. O aprendiz de Túlio Maravilha esperaria o goleiro começar a sair para chutar. O Diego Souza observaria o Cássio crescer para tocar no canto.

Ele tinha muitas opções.

Já tentaram explicar a excelência de Lionel Messi de diversas formas. É certo que Rhayner não precisou de nenhuma delas. Precisou apenas do instinto. Tipo "vou correr e quando ele chegar, toco por cima". Simples assim, mesmo que caísse na perna esquerda.

Parece simples, Rhayner, mas foi gol de craque.

Por isso, hoje - só por hoje - eu te batizo Lionel Rhayner!

Ricardo Vieira

1 comentários:

  1. Um dia vai ter que se retratar...O Wagner joga muito e voltará a mostrar o que sabe! heheheh

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