Dois gols no jogo de estreia na competição é sonho para qualquer jogador. Tiago Amaral conseguiu realizar. Motivado e com a confiança estabelecida, o atacante é mais uma vez a esperança de gols para o jogo de sábado, contra o Bonsucesso, no Raulino de Oliveira. "Os gols tiveram uma importância enorme pra mim. A gente que joga na frente vive de gols e esses deram mais confiança. Mas eu sei que já passou, o que não pode é deixar cair".

Consciente, o atacante espera manter a boa fase. Aos 28 anos, o jogador vem tendo as chances que não recebeu na primeira passagem pelo clube, em 2011. Foi titular durante toda a fase de preparação para a Copa Rio e os dois gols da estreia contra o Quissamã  reafirmam o momento favorável. O amadurecimento que teve nos últimos dois anos também é destacado por Tiago, que passou pelo futebol maranhense (Sampaio Corrêa) e capixaba (Aracruz), além de idas e vindas no Barra Mansa, onde foi ídolo da torcida. "De 2011 pra cá eu amadureci bastante e sei que se eu estiver sempre produzindo as coisas vão acontecer", acredita.

O que de melhor pode acontecer agora são os gols. E se eles continuarem surgindo, a carreira de Tiago pode retomar o rumo que começou a ser traçado na primeira passagem. Mesmo assim, antes de qualquer precipitação, o atacante prefere fincar os pés no chão antes de sequer imaginar vôos mais altos "Estou sempre fazendo meu trabalho no dia a dia, mas procuro esquecer um pouco o futuro. No futebol não tem muito como planejar. Tudo muda muito rápido", reflete. 

Se as mudanças seguem acontecendo no futebol, com Tiago não é diferente. Depois de ter jogado durante toda a preparação para a Copa Rio como atacante de referência, no segundo tempo da estreia foi deslocado para atuar mais aberto pelo lado direito. O acerto pontual de Cairo Lima foi colocar Leandrão na função e a nova dupla - antes eram concorrentes - funcionou. O centroavante participou dos dois gols de Tiago Amaral. Mesmo assim, a tendência é que Cairo mantenha o time que começou a partida contra o Quissamã, com Tiago voltando para a posição de último atacante. Ele garante que não existe preferência: "É claro que são modos totalmente diferentes de jogar. Estou mais adaptado a jogar como referência, mas como eu  falei pra ele (Cairo), eu quero é ajudar".

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