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Uma semana sem João Rodrigo: ex-companheiros lamentam morte


Há uma semana a descoberta de um crime chocou o Rio de Janeiro. O ex-jogador de futebol João Rodrigo fora decapitado e sua cabeça foi encontrada por familiares dentro de uma mochila, na Zona Oeste do Rio. O crime que repercutiu em todo o país (clique aqui) e até fora (clique aqui), fez ainda bastante barulho em Volta Redonda por um motivo em especial: João teve passagem importante pelo time da cidade em 2004. Campeão da segunda divisão do Campeonato Carioca naquele ano, João Rodrigo ainda cravou o nome na história do futebol do município ao marcar o primeiro gol do Estádio Raulino de Oliveira depois de ser reformado, no amistoso contra o Botafogo, em que o Volta Redonda foi derrotado por 2 a 1.

Os lamentos pelo ocorrido ressoaram em diversas partes. Em Volta Redonda, não poderia ser diferente. O time de 2004 montou a base da equipe campeã da Taça Guanabara no ano seguinte, maior feito do Voltaço em sua história. A vaga de João Rodrigo em 2005 foi ocupada pelo centroavante Túlio, o Maravilha, ainda em boa fase. Mas companheiro de João no ataque foi mantido. Humberto, o maior artilheiro da história do clube, com 61 gols marcados em jogos oficiais, jogou ao lado dos dois e relembra como era o ex-companheiro.

- Quando eu vi, assustei. A gente o conhecia com cabelo com tranças, mas eu reconheci a foto. Era um cara alegre em tudo que fazia; excelente na função de atacante. Eu lembrava muito do sorriso dele. Lembro bem das vezes em que a gente se reunia, às vezes para fazer churrasco e era um cara sempre alegre – contou.
O trio de frente da equipe de 2004 era completado pelo meia Valtinho – que é o segundo maior artilheiro do Volta Redonda, com 45 gols. Ele também lamentou o triste fim de uma pessoa importante para história daquele time.

- O Humberto lembrou muito bem, era um cara muito bacana. Convivi um ano com ele e um tempo bem positivo. Um jogador que treinava muito, integrado ao grupo e muito alegre. Foi muito triste, nos deixou chateados. Ainda mais porque era um bom companheiro e uma boa pessoa – garante.


A forma como aconteceu a morte de João é o que mais choca. A lembrança da alegria do jogador contrasta com o complicado modo de entender o que aconteceu. “A gente fica triste pela família, porque quando é um acidente, a dor é ainda menor, mas da forma como foi, é complicado. Até agora eu não estou entendendo. Uma vida se resumir a isso, uma cabeça em uma mochila. É muito triste”, completou Humberto.

Na partida contra o Bangu, válida pela segunda fase da Copa Rio, que aconteceu na última quarta-feira, as duas equipes fizeram uma pequena homenagem ao jogador. Os atletas das duas equipes (João foi revelado pelo Bangu) se reuniram no círculo central para respeitar um minuto de silêncio. Os motivos que causaram o assassinato do ex-atleta ainda estão sendo investigados.


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