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Fenômeno, sim


Uma das coisas que lembro quando me arrisquei a fazer jornalismo (alguns períodos somente), era de que a imparcialidade deveria estar presente em um texto informativo. Porém, isso sempre seria impossível, pois quem escreve é humano, e tem opinião e sentimento, que mesmo sem querer, carimbam algumas palavras. Fato é: sorte a minha não precisar fazer um texto informativo sobre Vitor Belfort.

Desculpem-me os que procuram informação e os fãs de outros lutadores que estarão presentes no octógono em Goiânia, mas hoje o espaço é do fenômeno, do maior de todos, do mito! Nem de Dan Henderson, seu adversário, vou falar muito, e olha que o cara é bom, respeitoso. Faz o tipo gente fina.

Ninguém nunca mudará minha opinião em relação a Vitor Belfort. Apesar de ser uma realidade no UFC, Vitor não tem feitos como os de Anderson Silva e Jon Jones, não defendeu o cinturão tantas vezes e passa longe de nunca ter perdido, como muitos invictos por ali. Para ser sincero, acho até que seu chão deixa a desejar. É uma pena que Vitor não ter se dado tão bem com a própria cabeça no passado e, se não fosse isso, seria maior do que é hoje. Apesar de que eu ainda queira vê-lo reinar no UFC e ter todas as glórias que merece - e que é capaz -, basta somente saber que ele pode mais e que chegará onde quiser. Para mim isso basta!

Vou contra os que apontam como a melhor fase de Belfort a época em que tinha 20 anos e arrastava vários de um lado para o outro no Cage, como fez com o Wanderlei. Foi campeão de duas categorias diferentes no UFC (pesados e meio pesados) - pode ser de três, pois se vencer Dan Handerson, terá a chance de disputar o cinturão contra Anderson ou Weidman.  Ele era show, era velocidade e explosão que ninguém tem ou teve. Mas não, não acho que seja; a melhor fase dele é agora.

 A idade chegou e junto com ela, a maturidade. O fenômeno atualmente mostra que está bem, espiritualmente feliz, em um ótimo casamento com uma família linda e isso reflete na sua carreira. E ainda vejo a mesma velocidade e explosão, só que usadas na hora certa.

A idade é a que determina normalmente o ápice de um atleta; Belfort contrariando a ciência e provando o fenômeno que é, passou a brilhar ainda mais depois de certa idade. Hoje, aos 36, não para de evoluir. Apresentou em suas últimas lutas chutes definidores que ninguém esperava. Fruto também do trabalho que vem fazendo na Blackzilians, sua equipe nos EUA, é bom lembrar.

É isso, sou fã. Paro tudo para ver as lutas do cara e hoje mais uma vez irei parar para ficar na torcida por um belo nocaute. Não vou torcer, mas espero que Anderson ganhe de Weidman no fim do ano e que possamos ver a segunda luta entre Vitor Belfort e Anderson Silva valendo o cinturão dos meio médios. Quem sabe quando chegar lá, eu escreva um texto de desabafo sobre o imprevisto da primeira luta, e aquele chute de rara felicidade (e sorte).

Gabriel Pereira

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