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Caiu o nível; virou micareta

- No Brasileirão 2013 ninguém é de ninguém (Foto: reprodução) -
Há uns anos, mais precisamente no fim de 2011, eu escrevi: "Brasileirão, um conto de amor juvenil". Nele, a liderança do torneio está personificada em Ana, a menina que é disputada pelos cariocas Fábio, Bruno, Fernando e Vitor (Flamengo, Botafogo, Fluminense e Vasco) e pelo paulista Carlos (Corinthians), que acabou conquistando de vez a donzela. Neste ano, se fosse repetir a brincadeira, Ana pareceria uma menina até menos indecisa, pelo firme namoro com um possível Celso, o mineiro Cruzeiro. Mas o resto da turma tá uma zona!!

Parece que eles cresceram. Passaram da fase dos primeiros amores e entraram na fase da pegação. Encheram a cara e todo mundo está de olho em todo mundo. Nos comentários da brincadeira adotada pelo jornalista José Ilan (que estava no globo.com na época), chamaram a última posição de Zulmira. Essa já se enrabixou com um N qualquer que simbolize o Náutico, mas o resto...

As menos disputadas da sala, aquelas que ninguém quer, estão flertando com geral. E o pior, o povo está correspondendo. O corintiano Carlos, que conquistou o mundo em um levante reconhecido por todos, pode acabar com uma delas. Fernando, o tricolor, também. E por aí vai.

O que está acontecendo?

Continuando na brincadeira, esses meninos precisam notar que alguma coisa está errada. Esse clima de pegação tem até um lado divertido; emocionante, dizem. Só que não dá. A graça de ter um campeonato mais nivelado do que todos os outros do mundo cai quando percebemos que esse nivelamento acontece por baixo.

Isso fica claro quando os craques do início do campeonato caem bruscamente de produção, provavelmente pela idade deles.

É o calendário? É a condução dos trabalhos na base? É relaxamento dos jogadores?

Eu não sei. Chuto que seja um pouco de cada misturado com ainda mais fatores. Prevejo muitas mudanças até o fim do "ano letivo". E torço por anos mais sóbrios.

Ricardo Vieira

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