A vez dos cifrões avacalharem o MMA
No Brasil, o país do futebol, não é difícil chegar na mesa de boteco e escutar alguém falar que conhece dentro do mundo da bola alguma história que envolva algum tipo de peixada. E é triste quando você percebe que um sujeito não tem nitidamente a capacidade de exercer a função de jogador. É visível e cai na boca do povo. No lugar daquele, quantos não poderiam realmente estar ali por merecimento?
Antigamente dizer que era jogador de futebol profissional era a maior onda. Hoje ainda pode ser, mas com certa desconfiança. Quem não conhece um perna de pau profissional? Eu conheço!
Entrei no assunto porque estou vendo - mesmo que lá no fim do túnel - a mesma coisa acontecendo com o MMA. E isso até no UFC, o Barcelona da porradaria.
Nada contra Marcus “Vina”, que lutou quarta feira no evento; o mesmo digo sobre Edinaldo “Lula”. Mas pegarei os dois como exemplo. Não sei se é o caso de peixada ou não, mas eu desconfio. São fracos e não dão trabalho para ninguém. Vina me incomoda ainda mais. Participou do TUF Brasil 1 e perdeu sua primeira luta de forma ridícula. Na parte final do reality, nas semifinais, quando o merecedor Rodrigo Dam se machucou, quem o substituiu? Sim, ele mesmo, Marcus Vinícius “Vina”, sem merecimento algum. Para comprovar o argumento, perdeu mais uma vez de forma bisonha.
E o que aconteceu? O UFC o contratou!
Sinceramente não entendo e me revolta. Só para constar, ele já perdeu mais duas lutas dentro da organização da mesma maneira: não ameaça, não dá um soco, um chute, nadinha de nada, só espera o adversário passar por cima.
Fico triste com a possibilidade do dinheiro estragar mais um esporte sensacional. Já foi a época em que um bom cartel dizia se o lutador era bom. Hoje colocam um lutador fraco para lutar com um monte de lutadores “escada” - mais fracos ainda - ou até amadores, só para fazer número.
Nos primórdios, lutavam sem luva, quase sem regra. Lutava quem era corajoso e bom de briga; hoje luta Danilo motosserra que aplica um monte de quedas no adversário, dá um soquinho e foge o resto do tempo para vencer por pontos. E ainda dizem que é promessa, excelente lutador, que está entre os melhores do Brasil. Quero ver cair pra dentro de Murilo Filho da MFT Arena e outros tantos que são bons de verdade.
No TUF Brasil 2, outro excelente exemplo. Logo nas preliminares vimos péssimas lutas. Na última delas, dois caras que tinham potencial para ganhar o programa: Santiago (o argentino) e Thiago “Bel” Silva. Bel, de 21 anos, deu show, lutou muito, mas perdeu e ninguém mais o cogitou na casa. Foi eliminado literalmente. Enquanto isso, da mesma maneira que Bel, o outro Thiago (Jambo), perdeu na preliminar - para Viscardi -, mas não mostrou nada. Neilson Gomes e Yan Cabral se machucaram no programa e quem foram os substitutos? Daniel “gelo” e Thiago “Jambo”. Só que, "coincidentemente", Jambo já treinava na academia de Minotauro, logo quem fez a escolha. Mais a frente, justiça feita: jambo levou mais uma surra!
Não posso fazer nada, poucos podem. O negócio é ficar só torcendo e observando. Agora, todo esse interesse - seja lá qual for - vale mais do que o talento?
Gabriel Pereira
BOA GOIABA!!!!
ResponderExcluirO dinheiro move o mundo hoje, qualquer palavra, qualquer açao, qualquer atidude existe o pensamento na GRANA que vem com isso e com aquilo.
Nao exite mais bobo, nao existe mais inocente.
Me entranha vc agora com esse post, indo contra o q vc defendia, argumentando que nao existia possibilidade do Anderson ter perdido por GRANA.
Mesmo assim ainda concordo com vc que todos esses nao merecedores mais cedo ou mais tarde eles levam uma PATADA DA SOCIEDADE.
Cada vez mais o telespectador esta exigente, em um futuro proximos nao havera espaço pra show musical com PlayBack, Lutas com Lutadores ruins e nem Futebol com jogadores feitos por empresarios com 1% de talento.